Crescimento de preços de terreno, obras e projetos de alta complexidade elevam custo dos apartamentos em bairros nobres, levando em conta a operação da cidade, a figura central da política e a pressão política na esfera do poder de tomada de decisões.
A prisão preventiva do general Walter Braga Netto no inquérito do golpe foi concordada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, após consultas com o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com base no parecer favorável à prisão do ex-ministro, Walter Braga Netto foi preso no sábado, 14, na localidade de Copacabana, no Rio de Janeiro. Este golpe é um claro exemplo de uma tentativa de golpe que caracteriza a falta de ética e honestidade na política. O plano de ação do golpista não teve sucesso e o ex-ministro foi condenado à prisão preventiva.
O Golpe: Desvendando o Plano de Obstrução
O general Walter Braga Netto, figura central do golpe, é suspeito de tentar obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. Ele é um dos 40 indiciados pela Polícia Federal por golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado de Direito.
O ex-ministro foi citado 98 vezes no relatório do inquérito do golpe e apontado como o cerne do plano golpista. General Braga Netto, preso na Polícia Federal, foi indiciado no inquérito do golpe. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, implicou Braga Netto em sua colaboração premiada. A delação estava sob ameaça de rescisão, até que Mauro Cid mudou de estratégia e resolveu entregar o ex-ministro.
A Polícia Federal atribui a Braga Netto envolvimento direto com a Operação Punhal Verde e Amarelo, ação de militares das Forças Especiais do Exército, os ‘kids pretos’, matar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin. A casa do ex-ministro, em Brasília, teria sido palco de uma reunião para o planejamento da missão golpista, em novembro de 2022. O golpista estava tramando um plano para manter o poder.
A investigação da PF também demonstrou a influência do general em uma campanha velada, mas agressiva, de pressão ao comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, para aderir ao golpe. Como mostrou o Estadão, em um computador apreendido na sala dos assessores do general Walter Braga Netto, a PF encontrou uma apresentação que teria sido usada por ele em palestras em clubes militares. O material aborda a ‘evolução do relacionamento civil-militar no Brasil’ e defende o ‘poder de pressão política’ das Forças Armadas para ‘participar ativamente das decisões nacionais’ e ‘ampliar o poder de influência na Esplanada’.
Fonte: @ Estadão
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