Escritórios de assessoria previdenciária em Pacaraima (RR) cobram até R$ 7 mil para aposentar venezuelanos, explorando lei brasileira e documentação falsa para obter benefícios no mercado de aposentadoria.
O apagão que atingiu São Paulo e deixou milhões de pessoas sem luz se tornou um dos principais temas de discussão no segundo turno da campanha pela Prefeitura. O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, encontrou um novo alvo para criticar o prefeito Ricardo Nunes (MDB), seu adversário, após a tempestade e o vendaval que causaram o blecaute na cidade.
O apagão que há três dias afeta 2,1 milhões de consumidores e ainda não foi completamente resolvido em vários pontos da cidade, será um dos principais assuntos do debate desta segunda-feira, 14, entre Nunes e Boulos, promovido pela Band TV. A falta de infraestrutura e planejamento para lidar com situações de emergência como essa será um dos pontos de discussão entre os candidatos. Além disso, a incompetência do governo municipal em lidar com a crise também será questionada.
Apagão em São Paulo: um problema de planejamento?
A disputa entre o prefeito Ricardo Nunes e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, sobre o apagão em São Paulo está se tornando cada vez mais intensa. Boulos acusa Nunes de ser responsável por um ‘apagão de planejamento’ na cidade, enquanto Nunes culpa a Enel, uma concessão federal, pela ineficiência no fornecimento de energia elétrica.
A expressão ‘apagão de planejamento’ foi usada anteriormente por Antônio Palocci, então ministro da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na época, Lula e os ministros petistas alegavam ter recebido uma ‘herança maldita’ de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que havia governado o país de 1995 a 2002.
A disputa atual expõe o duelo político entre Lula, que apoia Boulos, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que indicou o vice na chapa de Nunes. Boulos afirma que ‘São Paulo hoje não tem prefeito’ e que a cidade está abandonada, com mais pessoas sem luz do que na Flórida, onde um furacão recentemente passou.
Nunes, por sua vez, repete que quem quer renovar o contrato com a Enel é o governo Lula. Ele também acusa a Enel de se comportar como ‘inimiga do povo de São Paulo’ e defende a rescisão do contrato com a empresa italiana, que vai até 2028.
Tempestade e vendaval: causas do apagão?
A Prefeitura alega que as 386 árvores caídas eram ‘saudáveis’ e só foram ao chão por causa do vendaval. No entanto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, interrompeu as férias e tem encontro com representantes da Enel e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para discutir a sequência de problemas ocorridos com a distribuidora de energia.
Silveira apontou o dedo para a Aneel, que, de acordo com ele, falhou na fiscalização. Em novembro do ano passado, a cidade também foi atingida por um apagão. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, aproveitou para lembrar que a diretoria da Aneel foi nomeada por Bolsonaro, ‘chefe de Tarcísio e de Ricardo Nunes’.
Blecaute e mercado: consequências do apagão
O apagão em São Paulo está afetando o mercado e a economia da cidade. A falta de energia elétrica está causando prejuízos para os comerciantes e empresários, que estão perdendo dinheiro devido à interrupção dos serviços.
Além disso, o apagão também está afetando a aposentadoria de muitas pessoas, que dependem da energia elétrica para suas necessidades básicas. O planejamento para o futuro está sendo afetado, e a herança que será deixada para as gerações futuras está em risco.
O duelo político entre Lula e Bolsonaro está se tornando cada vez mais intensa, e o apagão em São Paulo está se tornando um tema central na disputa eleitoral. Quem será o responsável por resolver o problema do apagão e garantir a energia elétrica para a cidade?
Fonte: @ Estadão
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