Cargo vago desde maio, ministro de Minas e Energia justifica demora na escolha de novo diretor devido à democratização da discussão com o Senado, após ataques virtuais nas redes sociais e inquéritos.
A Polícia Federal, sob a liderança do diretor-geral Andrei Passos Rodrigues, tem enfrentado uma onda de ameaças e ataques virtuais contra seus delegados, incluindo o próprio diretor-geral e seus familiares. Essas ameaças, que incluem vídeos assustadores e até mesmo de estupros, têm sido feitas por meio das redes sociais e são uma resposta às investigações conduzidas pela Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.
Diante desse cenário, o diretor-geral da Polícia Federal reuniu-se com advogados e abriu processo contra dez pessoas responsáveis por essas ameaças. Essa medida visa proteger os delegados federais e suas famílias, que têm sido alvo de ataques cada vez mais violentos e ameaçadores. As autoridades e as forças de segurança estão trabalhando juntas para combater essas ameaças e garantir a segurança dos envolvidos. A Polícia Federal não tolerará esses ataques e continuará a trabalhar incansavelmente para proteger seus membros e garantir a justiça. A segurança dos delegados federais é uma prioridade absoluta.
A Polícia Federal e a Guerra Virtual
O delegado Fábio Alvarez Shor, responsável pelo inquérito que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, se tornou alvo de uma enxurrada de ataques e ameaças virtuais. Essa onda de agressões online foi o estopim para uma guerra virtual que envolve a Polícia Federal, autoridades e forças de segurança.
O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Passos Rodrigues Moraes, determinou a retirada de perfis no X que faziam as agressões e expunham a família de Shor, incluindo o perfil do senador Marcos do Val. No entanto, o X se recusou a cumprir a decisão judicial e acabou suspenso no país.
A Polícia Federal e as autoridades não fazem referência direta a Bolsonaro e ao bolsonarismo nas representações ao Supremo, mas é claro que a origem da guerra virtual está relacionada à investigação das joias e diamantes sauditas. Além disso, Shor também é responsável pelos inquéritos contra fakenews e milícias digitais a favor de um golpe de Estado, em que o senador Marcos do Val é alvo.
A Reação da Polícia Federal e do Supremo
No pedido ao STF contra as ameaças a Shor, o delegado Elias Milhomens de Araujo, que investiga os ataques coordenados por bolsonaristas contra a Polícia Federal, pediu a prisão de dois blogueiros foragidos e medidas cautelares contra Marcos do Val. Isso inclui busca e apreensão em seus endereços.
A reação conjunta da Polícia Federal e do Supremo é evidente, com Alexandre de Moraes, Andrei Passos, Shor e Milhomens trabalhando juntos para combater a guerra virtual. A tentativa de negociação para que Elon Musk pagasse as multas e registrasse uma representação oficial do X no Brasil não avançou, o que significa que essa guerra vai longe.
A Polícia Federal e as autoridades estão determinadas a combater a guerra virtual e proteger a democracia. A anistia para os criminosos que atentaram contra a democracia é um tema delicado, e a Polícia Federal e o Supremo estão trabalhando para garantir que a justiça seja feita. A guerra virtual é um desafio, mas a Polícia Federal e as autoridades estão preparadas para enfrentá-la.
Fonte: @ Estadão
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