Título brasileiro é indicado por primeiro na categoria de cinema, premiação é considerada mais importante pelo cinema espanhol, e o direito dos de direitos humanos da mulher é retratado no filme de longa-metragem do cinema espanhol.
A película Ainda Estou Aqui ganhou destaque no cenário cinematográfico espanhol após sua indicação ao Prêmio Goya, considerada a maior premiação do cinema no país.
Essa indicação foi feita pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha, reforçando a qualidade artística da película que obteve reconhecimento no mercado cinematográfico.
Concorrência de Filme na Categoria de Melhor Filme Ibero-Americano
O filme filme com Fernanda Torres e Selton Mello disputa a premiação na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano na Academia de Cinema da Espanha, sendo a primeira vez que um título brasileiro é indicado nessa categoria. O longa-metragem concorre ao prêmio com o uruguaio prêmio Agarrame Fuerte, o argentino El Kockey, o chileno No lugar da Outra e o costa-riquenho Memorias de un Cuerpo que Arde. A premiação acontece em 8 de fevereiro de 2025 no cinema em Granada, Espanha.
Reconhecimento ao Filme e Indicação ao Oscar
Essa é a primeira vez que um título brasileiro é indicado na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano. O diretor do filme Ainda Estou Aqui, Walter Salles, celebrou a indicação e lamentou a morte de Marisa Paredes, uma das grandes atrizes de cinema espanhol. ‘É uma honra e agradecemos à Academia de Cinema da Espanha nesta semana em que o cinema está de luto’, disse ele, destacando o talento e a coragem política de Marisa Paredes. Além disso, o filme foi indicado ao prêmio de Melhor Filme Internacional no Satellite Awards e concorre ao prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Critics Choice Awards 2025.
O filme também foi indicado ao prêmio de Melhor Filme em Língua Não Inglesa no Globo de Ouro e Fernanda Torres concorre ao prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama. Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva sobre a mãe, Eunice Paiva (1929 – 2018), o filme conta a história da mulher que criou seus cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos após o desaparecimento do marido e assassinato do marido, Rubens Paiva (1929 – 1971), durante a ditadura militar.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo