Tratamentos médicos estão atrasados por exigências de pré-autorização ou negados diretamente, afetando núcleos da sociedade, como a Casa Civil, a Polícia e o Ministério Público Federal, que enfrentam dificuldades em obter dados devido a fatiamento de inquéritos.
Entretanto, a abertura dessas ações dependem da decisão do Supremo Tribunal Federal, que ainda não definiu o prazo para que o Ministério Público Federal (MPF) apresente a denúncia dos 40 indiciados, golpistas do golpe de Estado que deu origem ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.
Os indiciados são acusados de participação em um golpe contra a democracia no Brasil, que envolveu uma série de ações ilegais, incluindo o uso de estelionato e golpe, para remover a comandante da Casa Civil da Presidência da República, que figurava como vice-presidente da República, do cargo de presidente da República, o que prejudicou o país. Ao que tudo indica, a decisão do STF também depende da análise do relatório da Polícia Federal sobre a investigação do caso, que deve ser concluída até o dia 26 de outubro.
Divisão Estratégica de Acusações no Caso Bolsonaro
A ideia é dividir as acusações que atingem o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 38 golpistas em ‘núcleos‘ da organização criminosa, com o objetivo de facilitar a instrução do processo e acelerar o julgamento da tentativa de golpe. Essa estratégia de ‘fatiamento‘ tem sido discutida pelo Ministério Público Federal para tornar mais eficiente a tentativa de golpe e prevenir futuros golpes.
A tentativa de golpe, que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes, foi uma criminosa ação que visa subverter o sistema democrático. A intenção do procurador-geral da República, Paulo Gonet, é oferecer as denúncias ao Supremo até março do ano que vem, o que permitiria a provável condenação de Bolsonaro em 2025, antes do ano eleitoral de 2026.
O ex-presidente está inelegível até 2030, mas afirma que concorrerá à sucessão de Lula com o objetivo de barrar outros postulantes, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para emplacar a candidatura de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
No relatório final das investigações, a PF identificou seis ‘núcleos de atuação’ para pôr de pé o plano intitulado ‘Punhal Verde-Amarelo’, que incluem Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral, Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado, Jurídico, Operacional de Apoio às Ações Golpistas, Inteligência Paralela e Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.
Alguns militares indiciados no inquérito constam de mais de um núcleo, como é o caso do tenente-coronel Mauro Cid, e também do próprio Braga Netto, que foi chefe da Casa Civil, ministro da Defesa e candidato a vice na chapa da reeleição, em 2022, e hoje está preso.
Agora, o cerco se fecha contra os golpistas, e o julgamento dos acusados será conduzido pela Primeira Turma do Supremo, conhecida como ‘câmara de gás’, tendo Moraes como relator. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, admitiu que a situação envolvendo militares causa constrangimento, e a Polícia Federal continua a investigar o caso.
Prisão de Bolsonaro: um Fim Provisório
A prisão do ex-presidente Bolsonaro só ocorrerá se ele tentar impedir ou embaraçar as investigações em curso, como fez Braga Netto. Isso é o que disse Alexandre de Moraes, procurador-geral da República. Após se reunir com Lula em São Paulo, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, admitiu que a situação envolvendo militares causa constrangimento.
A situação é complexa, mas a intenção do procurador-geral da República, Paulo Gonet, é oferecer as denúncias ao Supremo até março do ano que vem, o que permitiria a provável condenação de Bolsonaro em 2025, antes do ano eleitoral de 2026. O ex-presidente está inelegível até 2030, mas afirma que concorrerá à sucessão de Lula com o objetivo de barrar outros postulantes.
Investigações e Consequências
A Polícia Federal continua a investigar o caso, e a Primeira Turma do Supremo será responsável pelo julgamento dos acusados. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, admitiu que a situação envolvendo militares causa constrangimento. A situação é complexa, mas a intenção do procurador-geral da República, Paulo Gonet, é oferecer as denúncias ao Supremo até março do ano que vem, o que permitiria a provável condenação de Bolsonaro em 2025, antes do ano eleitoral de 2026.
O ex-presidente está inelegível até 2030, mas afirma que concorrerá à sucessão de Lula com o objetivo de barrar outros postulantes. Alguns militares indiciados no inquérito constam de mais de um núcleo, como é o caso do tenente-coronel Mauro Cid, e também do próprio Braga Netto, que foi chefe da Casa Civil, ministro da Defesa e candidato a vice na chapa da reeleição, em 2022, e hoje está preso.
Agora, o cerco se fecha contra os golpistas, e o julgamento dos acusados será conduzido pela Primeira Turma do Supremo, conhecida como ‘câmara de gás’, tendo Moraes como relator. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, admitiu que a situação envolvendo militares causa constrangimento.
Fonte: @ Estadão
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