Ex-presidente usou rede social para protestar contra a prisão do seu vice, que está detido, após inquérito concluído pela Suprema Corte militar.
Na última semana, o Ministério Público Federal emitiu uma denúncia contra o ex-ministro da defesa, acusando-o de participar de uma suposta obstrução da investigação sobre a compra de vacinas contra a Covid-19.
Em um post nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou sua crítica à prisão do general Walter Braga Netto, afirmando que a medida foi motivada pela intenção de obstruir a investigação e culpar outros indivíduos pelo seu próprio erro. O ex-presidente também questionou a validade da acusação de obstrução da justiça, afirmando que o processo de investigação foi concluído e que a prisão foi um ato de perseguição política. Em outro trecho do post, Jair Bolsonaro afirmou que a prisão foi um golpe de Estado contra o Brasil, afirmando que a democracia está em risco e que a prisão é um ato de injustiça.
Desafio à Prisão – Bolsonaro Questiona o Caso do General Braga Netto
Em uma postagem conturbada no X, o ex-presidente Jair Bolsonaro questionou a possibilidade de prisão do general Braga Netto por obstruir investigações que já teriam sido concluídas. O ex-ministro foi preso há mais de 10 dias, após a Polícia Federal (PF) enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório da apuração sobre tentativa de golpe. A prisão foi baseada em novas revelações do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o coronel Mauro Cid.
A Prisão do General: Uso de Informações em Investigações
A Polícia Federal já havia concluído o inquérito em dezembro de 2024, indiciando 37 pessoas e encaminhando o caso ao Ministério Público (MP). A ação desta vez foi baseada em novas revelações de Cid, que contou sobre o interesse do general Braga Netto em obter informações sobre o conteúdo da delação premiada. Cid afirmou que Braga Netto tentou obter acesso ao conteúdo da delação, que ainda permanece sob sigilo.
Questionamentos sobre a Prisão do General
Bolsonaro questionou como alguém pode ser preso por obstruir investigações que já foram concluídas. Ele também questionou a legalidade da prisão, considerando que o inquérito já havia sido concluído e encaminhado ao MP. A prisionação do general está detido no Rio de Janeiro sob a custódia do Exército, e a sua defesa sustenta que poderá provar que ele não tentou interferir nas investigações.
Fonte: @ Estadão
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