© 2024: Thénier estrela em filme paralelo de Charles. Parte 2 é ainda melhor! Confia em Vegam.
Curioso: O filme A Besta Deve Morrer parece ser uma das grandes produções da era dourada de Claude Chabrol.
Com uma trama envolvente e uma direção cinematográfica brilhante, esse filme se destaca como uma obra-prima do gênero. Claude Chabrol demonstra todo o seu talento cinematográfico nessa memorável produção.
Filme: La Bête Deve Morrer, Thriller Cinematográfico
No entanto, não encontrei menção a ele no famoso Dictionnaire du Cinéma, de Jacques Lourcelles, e apenas uma entrada sucinta no Dictionnaire des Films, da Larousse, ambas excelentes fontes de consulta cinematográfica. Mesmo Jean Tulard, em seu dicionário dos diretores, passa por cima do filme em seu ótimo verbete sobre Chabrol. Tudo leva a crer que La Bête… tenha passado um tanto despercebido em sua época, mas envelheceu de maneira sublime. É baseado no romance de Cecil Day-Lewis (pai do ator Daniel Day-Lewis), que escrevia sob o pseudônimo de Nicholas Blake. É cinema da melhor qualidade, uma obra que se destaca. No início, somos apresentados a alguém ao longe catando objetos na praia e, gradualmente, sua identidade se revela: um menino que deixa a praia e parte em direção à cidade costeira da Bretanha.
Parte Confia: A Jornada de Charles Thénier
Em paralelo, um carro avança em alta velocidade com um casal a bordo, conduzido de forma agressiva, culminando em uma tragédia quando o motorista foge sem prestar socorro. A narrativa se desenrola com o foco principal em Charles Thénier (Michel Duchaussoy), pai da criança falecida, determinado a encontrar o responsável e buscar por justiça. Apesar das adversidades, ele persiste, mantendo um diário como forma de guiar sua busca, onde confia no acaso para encontrar pistas.
Vegam Paralelo: Revelações e Complexidades
A trama se aprofunda com a descoberta da moça no carro, a atriz Hélène Lanson (Caroline Cellier), que revela o cunhado como o motorista. As reviravoltas não param por aí, surpreendendo ao adiantar a descoberta do culpado. O dilema se instala: o que fazer com ele? A narrativa expande-se para explorar a intrincada teia de crime e vingança, destacando a impressionante construção de personagens e a meticulosa ambientação de Chabrol.
Melhor Paralelo: O Jogo de Vingança e Intriga
Do retrato detalhado da vida provincial à gastronomia local, a trama progressivamente revela nuances que envolvem o homem perverso, Paul Decourt (Jean Yanne), e seu filho, Philippe (Marc di Napoli), ambos desempenhando papéis complexos de ódio e redenção. O vingador torna-se uma figura paterna alternativa para o jovem, e vice-versa, criando laços em meio à adversidade. A trama se amplia com cada reviravolta, mantendo o suspense e a densidade emocional.
Conclusão: A Complexidade da Vida e da Vingança
A trama é habilmente tecida, com um álibi perfeitamente concebido que confunde a todos, exceto pelo comissário interpretado pelo cineasta Maurice Pialat. ‘Que la bête meure’ é uma evocativa citação do Eclesiastes, musicalizada por Johannes Brahms, enfatizando a inevitabilidade da morte e a complexidade da natureza humana. O filme brilha ao explorar as intricadas camadas de emoção, dilema moral e amor em um contexto de crime e punição, levando o espectador por uma jornada de descobertas e reflexões profundas.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo