Burger King aproveita o buzz das eleições com Medina e Tilibra, enquanto a Bancada do Agro no Parlamento Nacional defende os interesses do Setor produtivo na América do Sul e no Mercosul.
A influência da bancada do Agro no Congresso brasileiro é um exemplo a ser seguido por produtores de países vizinhos, que buscam replicar o sucesso do setor no Brasil. A capacidade de aprovar pautas de interesse do Agro é um fator-chave para o crescimento e desenvolvimento do setor.
O Agronegócio brasileiro é um dos mais desenvolvidos da América Latina, e a bancada do Agro desempenha um papel fundamental na defesa dos interesses dos produtores rurais. A aprovação de leis e políticas que beneficiam o setor Agrícola e Rural é um resultado direto da atuação eficaz da bancada do Agro. A inovação e a tecnologia são fundamentais para o sucesso do setor.
Unificação do Setor Agro na América do Sul
A ideia de criar uma estrutura semelhante ao Instituto Pensar Agro (IPA) está ganhando força nos países da América do Sul, como Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. O objetivo é formar uma bancada de parlamentares ligados aos produtores rurais e do agronegócio de cada país, inspirada na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) brasileira. Essa iniciativa visa fortalecer a interlocução unificada do setor produtivo com o Parlamento Nacional.
O IPA, formado por 59 entidades do agronegócio brasileiro, presta suporte e assessoria técnica à FPA, a maior bancada do Congresso Nacional, com 340 parlamentares. Essa estrutura é vista como um modelo a ser seguido pelos países da região. ‘É um passo importante na organização do setor produtivo e dos parlamentares sul-americanos para seguir o mesmo caminho’, afirma Nilson Leitão, presidente do IPA.
Desafios Comuns e Oportunidades
Os países da América do Sul compartilham desafios comuns, como embargos e destinos semelhantes. Por isso, a ideia é unir forças e trabalhar em conjunto para avançar nas pautas setoriais. ‘Temos uma peculiaridade entre os países da região que temos os mesmos destinos e também os mesmos embargos. Vamos nos unir pelas nossas pautas como países produtores e com eficiência no sistema de produção’, destaca Leitão.
A Argentina, por exemplo, já possui cerca de 47 parlamentares identificados com a agenda setorial sob o Espaço Legislativo Intrapartidário de Diálogo do Agro, que tem um ano. A interlocução do setor privado e o suporte técnico aos parlamentares é feito pela Fundação Barbechando, que representa produtores rurais, indústria e instituições de pesquisa do País.
Formação de Bancadas e Políticas Públicas
O próximo passo é a formação de um bloco de representação parlamentar agropecuária do Mercosul e a criação de políticas públicas em conjunto. ‘Estamos formando as bancadas do agro em cada um desses países para conseguirmos ter um posicionamento mais firme unindo os interesses comuns dos produtores da América do Sul’, afirma Lupion. ‘Temos muitos desafios comuns’, acrescenta Héctor Cristaldo, presidente da União de Sindicatos de Produção do Paraguai (UGP).
A 1ª Cúpula Sul-Americana Agro Global 2024, realizada pelo Instituto Pensar Agro, foi um importante passo nesse sentido, reunindo lideranças do setor agro de toda a região. O evento foi uma oportunidade para discutir as pautas setoriais e avançar na formação de uma agenda comum para o setor agro na América do Sul.
Fonte: @ Estadão
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