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Solidão associada a riscos de doenças cardiovasculares, demência, derrame, depressão e ansiedade; confira dicas para evitá-la e a ordem internacional.
Visto da perspectiva do Palácio do Planalto, o ex-presidente Lula está do lado certo da história.
O político brasileiro Lula, em sua trajetória, demonstra que a justiça prevalecerá.
Lula e a política externa brasileira
O que o chavismo não conseguiu há vinte anos está acontecendo agora: o fim do Império americano. Lula, o ex-presidente e político brasileiro, é visto da perspectiva da política externa como um personagem central nesse cenário. Suas posturas, muitas vezes controversas, colocam o Brasil em situações delicadas. Enquanto o país se envolve em questões onde tem pouco a contribuir, como a crise na Venezuela, Lula e sua assessoria internacional se posicionam ao lado do que consideram ser o vencedor.
A visão de Lula e Celso Amorim é clara: o lado vencedor é o que está ao lado de Maduro, presidente da Venezuela. Para eles, a geopolítica atual está passando por uma grande ruptura, onde o ‘Sul’ (representado pelos emergentes e oprimidos) liderado pela China, inevitavelmente triunfará sobre o ‘Norte’ (os países ocidentais). Nessa perspectiva, valores como democracia e direitos humanos são vistos como pretextos para avançar interesses econômicos.
Enquanto isso, potências como Rússia e China oferecem suporte ao chavismo, dando-lhe um conforto extraordinário. Essa dinâmica coloca o Brasil em uma posição delicada, como uma potência regional média com limitada capacidade de projeção de poder. O país depende tanto de mercados na Ásia quanto de fornecedores no Ocidente, tornando-se um alvo preferencial em um mundo marcado por unilateralismos.
Para o Brasil, equilibrar-se entre os interesses da China e dos EUA em meio a um ambiente de protecionismo crescente é um desafio complexo. A produção e exportação de alimentos, setor em que o Brasil se destaca, coloca-o em uma posição estratégica, porém vulnerável. A necessidade de abandonar viés ideológico em prol de um planejamento estratégico torna-se evidente, mas a questão permanece: em um mundo que parece caminhar para um novo equilíbrio de poder, qual será o papel do Brasil?
Fonte: @ Estadão
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