StoneX prevê pequena redução na área da primeira safra de milho 2024/25 devido a condições climáticas, segundo inteligência de mercado do Centro de Estudos Avançados da Bolsa de Mercadorias sobre a safra brasileira.
A soja continua a ser um dos principais produtos agrícolas do Brasil, e a expectativa para a safra 2024/25 é alta. Apesar das condições climáticas desafiadoras, que são monitoradas de perto por consultorias especializadas, a StoneX manteve a estimativa para a safra brasileira de soja em 165 milhões de toneladas na revisão de outubro.
A oleaginosa é um dos principais produtos agrícolas do país, e a safra de soja é uma das mais importantes do mundo. A leguminosa é um grão fundamental para a produção de alimentos e biocombustíveis, e a safra brasileira de soja é uma das mais esperadas do ano. Com a manutenção da estimativa da StoneX, os produtores de soja podem ter uma visão mais clara do que esperar para a próxima safra. A produção de soja é um dos principais motores da economia agrícola brasileira.
Soja: Safra e Preços em Foco
A soja continua a ser o centro das atenções no mercado agrícola brasileiro. Com a safra 23/24 em andamento, a preocupação com as condições climáticas é constante. A especialista de inteligência de mercado, Ana Luiza Lodi, pondera que ‘ainda é cedo para afirmar que a situação climática atual resultará em prejuízos sobre as lavouras ou mesmo em cortes de área’. No entanto, se as condições climáticas se regularizarem, a safra de soja tem o potencial de caminhar dentro da normalidade.
A consultoria StoneX estima que a safra de soja pode alcançar um recorde, o que resultaria em uma oferta mais folgada e espaço para as exportações voltarem a um patamar superior a 100 milhões de toneladas. Além disso, os estoques finais do ciclo 24/25 foram estimados em 5,45 milhões de toneladas.
Preços Sustentados
O clima quente e seco continua a predominar em grande parte do Brasil, resultando em atrasos no campo e em especulações sobre possíveis impactos negativos na safra de soja. Isso tem oferecido suporte para os preços. De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a oleaginosa encerrou setembro com alta de 2,19% frente ao mês anterior, com a saca de 60 quilos negociada a R$ 141,16, referência de Paranaguá.
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) também reflete essa tendência, com o contrato para novembro operando no campo positivo, a US$ 10,58 por bushel, valorização de 0,14% (cotação às 13h).
Milho: Estimativas e Preços
A StoneX fez uma pequena redução de 0,3% na estimativa de produção de milho verão na safra 2024/25, prevendo agora uma safra de 24,87 milhões de toneladas. A revisão da área plantada na Bahia, que foi reduzida em 10 mil hectares, foi o motivo para essa redução.
A semeadura do milho verão está caminhando, especialmente no Sul do Brasil, onde os volumes de precipitação têm sido mais relevantes. No entanto, a StoneX ainda não está estimando a safrinha 24/25 e repete a mesma área de 23/24, acreditando em uma produção total de 123 milhões de toneladas, desde que a produtividade histórica se mantenha.
Os estoques finais de milho estão estimados em níveis confortáveis tanto para a safra 23/24 quanto para a 24/25. No entanto, é importante lembrar que a maior parte da oferta nacional se concentra na safrinha, que será plantada somente em 2025.
Quanto aos preços, o milho fechou setembro com alta de 6,12% e a saca de 60 quilos negociada a R$ 73,50, referência de Paranaguá. A soja, como oleaginosa, continua a ser um dos principais produtos agrícolas do Brasil, e sua safra e preços são fundamentais para o mercado.
Fonte: @ Estadão
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