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Ingressos para todos os dias, incluindo os esgotados, disponíveis; festival em setembro; presidente, do Solidariedade, advogados, Fábio Tofic, ex-dirigente.
O magistrado Lizandro Garcia Gomes Filho, da 1ª Zona Eleitoral de Brasília, determinou a libertação do ex-líder do Solidariedade, Eurípedes Júnior, detido desde o dia 15 de junho por suposto desvio de R$ 36 milhões do fundo Partidário.
O caso envolvendo o ex-presidente do Solidariedade traz à tona questões sobre a relação entre partidos políticos e a sociedade, destacando a importância da transparência e da solidariedade em meio às discussões sobre a conduta dos representantes eleitos.
Solidariedade: Ex-dirigente recebe medidas cautelares após decisão judicial
Após decisão judicial, o ex-dirigente do Solidariedade, Eurípedes, terá que cumprir medidas cautelares. Ele está proibido de entrar em qualquer sede do partido político e não pode movimentar valores em contas mantidas no exterior. Além disso, terá que usar tornozeleira eletrônica.
Os advogados Fábio Tofic Simantob e Jose Eduardo Cardozo, responsáveis pela defesa de Eurípedes, afirmam que a maioria das acusações feitas pelo Ministério Público foi rebatida na defesa apresentada recentemente. Segundo eles, a soltura era a medida aguardada.
Eurípedes é réu por supostos crimes que incluem organização criminosa, falsidade eleitoral, apropriação indébita e peculato. O Ministério Público Federal levantou suspeitas sobre o envolvimento do ex-presidente do Solidariedade em desvios de recursos do fundo partidário, candidaturas laranja e uso indevido de verbas para viagens internacionais de familiares.
A Operação Fundo no Poço, que investigou desvios de R$ 36 milhões do fundo partidário, teve Eurípedes como principal alvo. Apesar de não ter sido preso imediatamente, ele se entregou à Justiça dias depois do início da operação. Inicialmente, ele se licenciou da presidência do partido e posteriormente renunciou ao cargo, desfiliando-se do Solidariedade.
A decisão judicial que determinou as medidas cautelares atendeu a um pedido da defesa de Eurípedes, contrariando o parecer do Ministério Público Federal. O juiz eleitoral considerou que outros investigados já estavam em liberdade e não havia motivo para a prisão de Eurípedes continuar.
Segundo o juiz, a soltura de Eurípedes não representa risco à ordem pública e econômica, pois as principais provas já foram coletadas e estão sendo analisadas pelas autoridades competentes. Além da tornozeleira eletrônica, o ex-dirigente terá restrições como proibição de contato com outros investigados e recolhimento domiciliar durante a noite e em dias de folga.
Fonte: @ Estadão
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