Candidatura do filho de vereador indeferida pelo TRE-SC; candidatas levaram recursos ao domicílio eleitoral.
O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) está analisando um pedido de cassação da candidatura de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e de cinco vereadores eleitos pelo Partido Liberal (PL) em Balneário Camboriú, após denúncias de fraude eleitoral.
De acordo com o requerimento, as irregularidades ocorreram durante a campanha, quando os candidatos se ilicitamente beneficiaram do uso de recursos do governo federal. A denúncia também afirma que os candidatos ilicitamente receberam apoio financeiro de pessoas físicas e empresas sem declarar, o que é irregularidade na legislação eleitoral. O pedido de cassação foi apresentado no dia 15, fraude que pode afetar a diplomação dos candidatos eleitos, marcada para o dia 16.
Fraude eleitoral: PT denuncia candidaturas ‘laranjas’ de partido de Bolsonaro
A coligação PT-PV-PCdoB acusa o PL de fraude na cota de gênero, utilizando mulheres como ‘laranjas’ para garantir cargos, na verdade ocupados por homens, na eleição de Balneário Camboriú, município catarinense.
Um trecho da inicial destaca que o valor destinado às candidatas foi significativamente inferior ao dos candidatos, com nenhuma delas alcançando a margem de 100 votos. Tal conduta, segundo a coligação, comprometeu a efetivação dos objetivos da cota de gênero.
Jair Renan, eleito vereador mais votado do município, é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele conquistou 3.033 votos, enquanto outros nomes, como Victor Forte, Kaká Fernandes, Guilherme Cardoso, Anderson Santos e Medeiros, podem perder suas cadeiras de vereador em caso de condenação.
A coligação PT-PV-PCdoB questiona pontos, como o baixo investimento em candidaturas femininas, a existência de ‘laranjas’ fictícias e a falta de despesas declaradas por algumas candidatas. Além disso, a distribuição de recursos financeiros foi desigual em comparação com os candidatos.
A coligação defende que quatro candidaturas podem ser consideradas ‘laranjas’ de subfinanciamento, justificando a inelegibilidade das envolvidas.
Fonte: @ Estadão
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