Projeto de Sam Altman usa câmera de alta resolução e inteligências artificiais para diferenciar pessoas de bots na internet, abrindo caminho para ecossistema de criptomoedas mediante protocolo de segurança do World.
Em uma época onde a tecnologia avança a passos largos, surgiu uma plataforma inovadora, chamada A World, que promete revolucionar a forma como nos relacionamos com a inteligência artificial. Este projeto foi cofundado por Sam Altman, CEO da OpenAI e visionário por trás do ChatGPT, demonstrando a crescente capacidade do humano em criar ferramentas que melhoram a qualidade de vida.
Com a chegada da A World ao Brasil, no dia 13, é possível que o ser humano experimente uma nova dimensão de interação com a inteligência artificial. Para alguns, isso pode significar uma oportunidade de melhoria na assistência e produtividade, enquanto para outros, pode sinalizar um desafio na sua capacidade de distinguir realidade de simulação. É importante ressaltar que o indivíduo deve estar preparado para enfrentar os desafios tecnológicos que surgirão, garantindo que o progresso à frente da pessoa seja controlado e benéfico.
Identidade na Era das Criptomoedas
Na era das inteligências artificiais, a distinção entre indivíduos reais e bots na internet se torna cada vez mais complexa. O objetivo da empresa Tools for Humanity é transformar a prova de humanidade em um protocolo de entrada para um grande ecossistema de criptomoedas, abrindo caminho para uma nova forma de identificação digital anônima.
A câmera Orb, que faz escaneamento de íris, será disponibilizada em dez locais físicos em São Paulo, começando pelo dia 13. A identidade digital única e anônima é gerada por meio de uma foto de alta resolução da íris dos usuários, que é convertida em um código numérico único que comprova a humanidade.
A própria câmera converte as imagens dos olhos em um código numérico único que comprova a humanidade, denominado World ID. Este código é criptografado e armazenado no aplicativo World App. A empresa Tools for Humanity, criada por Altman e Alex Blania, desenvolveu a tecnologia por trás do aplicativo e da câmera, impulsionando o ecossistema World, que inclui a criptomoeda worldcoin e o World Chain, um blockchain que registra as operações do sistema.
A empresa levantou US$ 194 milhões em três rodadas de investimento, com a mais recente rodada acontecendo em abril de 2023 no valor de US$ 115 milhões. A Tools for Humanity planeja gerar receita oferecendo seu sistema de prova de humanidade como uma alternativa a tecnologias de segurança como CAPTCHA, aquele teste fotográfico usado para distinguir humanos de bots em sites pela internet.
A empresa defende que a verificação de humanidade será essencial para garantir a confiança e a segurança nas interações online, oferecendo um sistema de verificação de humanidade que não envolve a identidade de ninguém. A empresa garantirá a privacidade dos usuários, sem que nenhum nome ou documento seja atrelado à identidade gerada pelas Orbs. O projeto usa provas de conhecimento zero para garantir que a identidade dos usuários não seja revelada para nenhum aplicativo de terceiros.
Fonte: @ Estadão
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