Medida aumenta valor estabelecido para o Ministério da Agricultura, considerando políticas públicas de consumo de aves, com aumento de R$ 0,19 em relação à safra de 2024 e Vale para os trabalhadores.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou a nova política de preços para a uva industrial, com o objetivo de estabelecer um preço justo para os produtores e consumidores. A partir de 1º de janeiro de 2024, o preço mínimo da uva industrial será de R$ 1,69/kg, referente a uvas com 15° glucométricos (nível de doçura), da safra 2024/25.
Este valor será aplicado para os estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, com vigência até 31 de dezembro de 2025. É importante lembrar que o preço mínimo estabelecido é um mínimo, e os produtores podem optar por estabelecer valores superiores para suas uvas, dependendo da qualidade e do nível de doçura. Além disso, o valor da uva pode variar conforme a demanda e a concorrência. Em todo caso, o preço mínimo serve como uma referência para os produtores e consumidores, garantindo um nível de justiça no mercado.
Preço mínimo para vinhedos é estabelecido
O valor de R$ 1,50/kg para o preço mínimo de vinhedos no Brasil é um passo importante, mas a forma como ele é calculado e aplicado ainda é um desafio para os produtores. O preço mínimo praticado em 2024 foi de R$ 1,50/kg, e houve um aumento de 12,67% em relação ao ano anterior. Essa determinação foi publicada em portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 02, conforme votação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
O objetivo do preço mínimo é garantir uma remuneração mínima aos produtores, principalmente em períodos de crise, além de servir como base para políticas públicas, como aquisições do governo. No entanto, a forma como o CAR (Cadastro Ambiental Rural) funciona é um exemplo de como o sistema pode falhar. ‘Temos o CAR, mas ele não funciona’, disse um assessor especial do Mapa.
A situação dos produtores no Rio Grande do Sul é um exemplo disso. A chuva forte que atingiu o estado em 2024 afetou a safra de vinhedos, e a estimativa dos produtores locais é que a próxima safra plena só deve ocorrer em 2030. Além disso, a falta de políticas públicas eficazes para apoiar os produtores em momentos de crise é um problema grave.
Para os produtores, o preço mínimo é um valor crucial, pois é a base para calcular o seu lucro. O valor do preço mínimo é estabelecido para garantir uma remuneração mínima aos produtores, mas a forma como ele é ajustado ao longo do tempo é outro desafio. Se o valor do preço mínimo não for ajustado de acordo com a inflação, o valor real de compra dos produtores pode diminuir, o que pode afetar negativamente a sua capacidade de pagamento.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tem o dever de garantir que o valor do preço mínimo seja ajustado periodicamente para refletir as mudanças no mercado. Além disso, o governo deve também garantir que os produtores tenham acesso a financiamentos e outros recursos para apoiar suas atividades durante períodos de crise.
A falta de previsibilidade no valor do preço mínimo é um problema grave para os produtores. Se o valor do preço mínimo for muito baixo, os produtores podem não ter condições de arcar com os custos de produção, o que pode levar a uma redução da produção e da qualidade dos produtos. Por outro lado, se o valor do preço mínimo for muito alto, os consumidores podem se sentir prejudicados, o que pode levar a uma redução da demanda.
A política agrícola do governo deve ser baseada em dados concretos e em políticas que sejam capazes de apoiar os produtores em momentos de crise. Além disso, o governo deve também garantir que a produção agrícola seja feita de forma sustentável e que os produtos sejam de qualidade. A alternativa é um ‘vale-tudo’, que pode levar a uma redução da produção e da qualidade dos produtos.
A forma como o governo define o preço mínimo de vinhedos é um exemplo de como a política agrícola pode ser influenciada pelas condições climáticas. A safra de 2024 foi afetada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, o que levou a uma redução na produção de vinhedos. Além disso, a estimativa dos produtores locais é que a próxima safra plena só deve ocorrer em 2030.
A falta de politicas públicas eficazes para apoiar os produtores em momentos de crise é um problema grave. A política agrícola do governo deve ser baseada em dados concretos e em políticas que sejam capazes de apoiar os produtores em momentos de crise. Além disso, o governo deve também garantir que a produção agrícola seja feita de forma sustentável e que os produtos sejam de qualidade.
Fonte: @ Estadão
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