Novembro: tranque a porta, é o mês da suspensão dos transportes, festas e grupos de difusão de desejos.
O Natal é uma época de reflexão e compartilhamento de histórias, então, por que não compartilhar sobre o que realmente queremos ler nessa ocasião especial? Talvez você esteja procurando por uma narrativa que ilumine a alma e o espírito, ou talvez esteja ansioso para mergulhar em um conto de aventura. Natal é a palavra mágica que ilumina todo o cenário, trazendo consigo uma atmosfera única de sonhos e esperanças.
Então, o que você realmente quer ler perto do Natal? É um romance, um conto de fadas ou talvez uma história de família que ressoe profundamente no seu coração? Muito provavelmente, a resposta está em algum canto da sua mente, esperando para ser descoberta. Talvez você tenha uma crônica especial guardada como um tesouro, que você gostaria de fazer chegar aos amigos e familiares no momento mais adequado. Por essa razão, o Natal é a época perfeita para compartilhar histórias e sentimentos. E o que melhor do que uma história do coração, escrita pessoalmente, para ser lida quando o mundo está em silêncio, à luz das lanternas de Natal, enquanto o fogo da lareira cintila suavemente?
Natal: A Essência do Presente Simbólico
Em uma época onde a sobrevivência parece ser o único objetivo, o Natal nos inspira a ultrapassar nossas barreiras e mostrar generosidade. Nesse clima festivo, é natural querer algo leve e bonito no final do ano, algo que nos faça lembrar do melhor de nós mesmos. Guilherme Sidney Porter, o famoso escritor que assinou sua obra como O. Henry, nos traz essa essência em seu conto ‘O Presente dos Magos’.
A história é simplesmente encantadora. Um casal apaixonado, sem recursos, mas com um amor verdadeiro, decide usar o que tem de mais precioso para se impressionar um ao outro. Jim, com um relógio de bolso de ouro, decide vendê-lo para comprar algo especial para sua amada, Della. É Natal, e o espírito da generosidade está em todo lugar.
O relógio, um presente da família, representa o amor e a história de Jim. No entanto, ele decide fazer um sacrifício para comprar pentes de tartaruga com detalhes em prata para o cabelo de Della. Della, por sua vez, faz o mesmo, vendendo seus cabelos para comprar uma corrente de ouro para o relógio que Jim não mais possuía. A troca simbólica desses presentes inúteis, mas cheios de significado, mostra o amor e a disposição de cada um para se sacrificar pelo outro.
Esse conto nos lembra da história dos magos que vieram visitar Jesus, oferecendo ouro, incenso e mirra. Embora esses presentes não tenham sido muito práticos para as necessidades imediatas de Maria e José, simbolizavam a reverência e o amor. O ouro poderia ser usado, mas a líquidez imediata de um Pix ou outra forma de dinheiro seria mais útil. O incenso poderia afastar o cheiro dos animais, mas a sopa ou o cobertor seriam mais necessários. A mirra, usada para preparar cadáveres, não era um presente muito apropriado para uma criança recém-nascida.
A lição aqui é que o Natal não é sobre presentes práticos, mas sobre o amor e o afeto que eles simbolizam. A corrente e o pente de tartaruga, inúteis em si mesmos, não perderam seu valor. Eles representam a doação de cada um, um símbolo de amor que pode ser preservado pelo tempo. Em um mundo onde a sobrevivência parece ser o objetivo principal, o Natal nos lembra de que o verdadeiro presente é o amor e a generosidade que compartilhamos uns com os outros.
Natal: O Espírito da Generosidade
O Natal é uma época onde a sociedade exibe a sua alteridade, tornando difícil encontrar um leitor que esteja interessado em artigos de conteúdo social. No entanto, é justamente nesse contexto que surgem histórias como ‘O Presente dos Magos’, de William Sidney Porter, que nos falam de um casal apaixonado e sem recursos, que decide usar o que tem para se presentear com algo especial para o Natal.
A história segue o casal enquanto eles decidem usar seus bens mais preciosos para se presentear. Jim vende seu relógio de bolso de ouro para comprar pentes de tartaruga com detalhes em prata para o cabelo de Della, enquanto Della vende seus cabelos para comprar uma corrente de ouro para o relógio que Jim não mais possui. O resultado é uma troca simbólica de presentes inúteis, mas cheios de significado.
Ao longo da história, o autor nos lembra da oferta dos magos para Jesus, que, embora não tenha sido muito prática, simbolizava o amor e a reverência. O ouro poderia ser usado, mas a líquidez imediata de um Pix seria mais útil. O incenso poderia afastar o cheiro dos animais, mas a sopa ou o cobertor seriam mais necessários. A mirra, usada para preparar cadáveres, não era um presente muito apropriado para uma criança recém-nascida.
A lição aqui é que o Natal não é sobre presentes práticos, mas sobre o amor e o afeto que eles simbolizam. A corrente e o pente de tartaruga, inúteis em si mesmos, não perderam seu valor. Eles representam a doação de cada um, um símbolo de amor que pode ser preservado pelo tempo. Em um mundo onde a sobrevivência parece ser o objetivo principal, o Natal nos lembra de que o verdadeiro presente é o amor e a generosidade que compartilhamos uns com os outros.
Natal: O Significado Simbólico dos Presentes
O Natal é uma época de reflexão e celebração do amor e da generosidade. Nesse contexto, a história de ‘O Presente dos Magos’ de William Sidney Porter é uma verdadeira inspiração. A história segue o casal Jim e Della, que decidem usar seus bens mais preciosos para se presentear com algo especial para o Natal.
Jim vende seu relógio de bolso de ouro e compra pentes de tartaruga com detalhes em prata para o cabelo de Della, enquanto Della vende seus cabelos e compra uma corrente de ouro para o relógio que Jim não mais possui. A troca simbólica desses presentes inúteis, mas cheios de significado, nos lembra da oferta dos magos para Jesus, que, embora não tenha sido muito prática, simbolizava o amor e a reverência.
O ouro poderia ser usado, mas a líquidez imediata de um Pix seria mais útil. O incenso poderia afastar o cheiro dos animais, mas a sopa ou o cobertor seriam mais necessários. A mirra, usada para preparar cadáveres, não era um presente muito apropriado para uma criança recém-nascida. No entanto, esses presentes simbolizavam o amor e a reverência dos magos.
A lição aqui é que o Natal não é sobre presentes práticos, mas sobre o amor e o afeto que eles simbolizam. A corrente e o pente de tartaruga, inúteis em si mesmos, não perderam seu valor. Eles representam a doação de cada um, um símbolo de amor que pode ser preservado pelo tempo. Em um mundo onde a sobrevivência parece ser o objetivo principal, o Natal nos lembra de que o verdadeiro presente é o amor e a generosidade que compartilhamos uns com os outros.
Fonte: @ Estadão
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