Feijão carioca registra maiores recuos, devido à maior oferta e avanço na colheita, enquanto o feijão preto apresenta menores oscilações nos preços devido à menor oscilação na oferta e em queda.
O mercado nacional de feijão tem sido um dos mais atentos à situação de preços e estoque em todo o território brasileiro. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), no último levantamento, em março de 2023, o estoque de feijão chegou a um total de 1,8 milhões de toneladas. O feijão carioca e o feijão preto, os principais tipos demandados no Brasil, já não são mais os mais caros. Tanto o feijão de pipoca quanto o feijão branco estão se tornando os mais cotados.
As menores oscilações da última semana foram registradas para o feijão preto tipo 1, enquanto os maiores recuos ocorreram para o feijão carioca. Essas informações são compartilhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O feijão é um alimento essencial na dieta dos brasileiros, sendo utilizado em diversas receitas e preparos, desde pratos simples de feijão com arroz até receitas mais sofisticadas como o feijão de pipoca. Com a estabilidade no mercado e o aumento no estoque, a expectativa é que os preços do produto voltem a um patamar mais acessível, tornando-o uma opção mais atraente para os consumidores.
Feijão granífero: Cotações em queda afetam negociantes e pesquisadores
O mercado do feijão granífero enfrenta um período de incerteza, com cotações em queda e impactando negativamente os agentes envolvidos na atividade. A oferta de feijão granífero, por exemplo, tem aumentado, mas isso não é suficiente para compensar a menor demanda, o que leva a uma maior disponibilidade do produto no mercado interno.
A explicação para essa situação, segundo o Cepea, reside no fato de que os meses mais quentes do ano costumam ser favoráveis para a colheita do feijão granífero, o que resulta em maior oferta de feijão para o mercado. No entanto, a oscilação nos preços do produto também é um fator importante, pois pode afetar a decisão dos agricultores em plantar mais feijão em seus campos, o que poderia reduzir a oferta no futuro.
Os pesquisadores do Cepea avaliam que a menor disponibilidade de feijão granífero em relação à demanda levaria a uma maior demanda por feijão, o que poderia resultar em preços mais altos. No entanto, isso ainda não ocorreu, e os preços continuam em queda.
A menores oscilações nos preços do feijão granífero também podem afetar a decisão dos agricultores em plantar mais feijão em seus campos, o que poderia reduzir a oferta no futuro. Nesse cenário, a oferta de feijão granífero em relação à demanda ajuste entre 20,5% e 31,5% menor, o que poderia resultar em preços mais altos.
Os valores de feijão granífero em 2023, por exemplo, foram de R$2.456,47 por saco de 60 kg, num 3% menor do que o valor encontrado no ano anterior. A expectativa é de que o valor continue em queda, o que pode afetar os recebíveis dos agricultores.
A oferta de feijão granífero no mercado interno está em queda, o que pode levar a menores oscilações nos preços do produto.
Fonte: @ Estadão
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