Ministério da Fazenda projeta que tributação incidirá sobre 957 empresas, revertendo R$ 3,4 bilhões no primeiro ano, combatendo desvio de dinheiro e vantagem indevida em contratos de gestão de hospitais.
Em meio à disputa pela Prefeitura de São Paulo, um caso de falsificação de laudo médico envolveu o candidato Pablo Marçal (PRTB) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL). Luiz Teixeira da Silva Júnior, sócio da clínica que teria emitido o laudo falso, é um nome que chama a atenção. Além de ter sido condenado pelo uso de documentos falsos para obtenção de registro de médico, ele também é réu na Justiça de São Paulo por peculato enquanto gestor do hospital municipal de Cajamar.
A investigação revela que Luiz Teixeira teria aceitado promessa de vantagem indevida do ex-prefeito Toninho Ribas, entre 2015 e 2016. Como réu, ele enfrenta uma ação na 2.ª Vara Judicial de Cajamar, que pode ter consequências graves para sua carreira e reputação. A falsificação de documentos é um crime grave e, se comprovada, pode resultar em sérias penalidades para o acusado. O caso é um exemplo de como a corrupção e a fraude podem afetar a confiança nas instituições e nos profissionais da saúde.
Luiz Teixeira, médico e réu, envolvido em escândalo de desvio de dinheiro
Luiz Teixeira, um médico acusado de desvio de dinheiro público, está no centro de uma investigação que envolve a gestão do hospital de Cajamar. Segundo a denúncia da Promotoria, Toninho Ribas, ex-prefeito da cidade, ofereceu a Luiz Teixeira uma vantagem indevida para que ele realizasse a reforma de um imóvel pertencente à família de Antônio, mais precisamente a seus sogros. Em troca, Luiz Teixeira teria garantido a manutenção e prorrogação do contrato de gestão firmado pela prefeitura municipal com a Fenaesc.
A reforma do imóvel, que foi transformado em um ambulatório infantil, teria custado mais de R$ 1 milhão, quantia que não foi reembolsada por Toninho Ribas. Além disso, a Promotoria afirma que Luiz Teixeira teria desviado verbas públicas para contas pessoais, o que levou à interrupção do contrato em janeiro de 2017.
Defesa de Luiz Teixeira nega envolvimento em escândalo
A defesa de Luiz Teixeira nega qualquer envolvimento do médico no escândalo. Em nota, a defesa afirmou que Luiz Teixeira ‘não possui qualquer envolvimento na elaboração do laudo médico’ divulgado por Marçal. Além disso, a defesa afirma que o nome da empresa de Luiz Teixeira foi usado ‘sem o seu consentimento por pessoa que lhe é desconhecida’.
A defesa de Luiz Teixeira também pediu que o processo fosse colocado em sigilo, alegando que o médico atua como perito judicial e exerce ‘função diplomática de adido de saúde perante o Consulado de Chipre’. Além disso, a defesa pediu a absolvição de Luiz Teixeira, alegando falta de provas.
Luiz Teixeira já foi sentenciado por uso de documento falso
Luiz Teixeira já carrega uma ficha no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele foi sentenciado por uso de documento falso, falsificação de documento particular e estelionato. Além disso, a clínica de Luiz Teixeira estampa o documento usado por Pablo Marçal para Guilherme Boulos (PSOL).
A investigação também envolve outros supostos atos ilícitos e investigados, entre eles o filho de Toninho, Kaio Poloto. Ele teve o celular grampeado na investigação e, segundo a Promotoria, falou com o pai sobre ‘pagamento e eventual desvio de verbas municipais pelo gestor da Organização’.
Fonte: @ Estadão
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