Morcegos-vampiros podem transmitir raiva através do morde-morcego, afetando saúde-dos-anima e produtividade-da-fazenda. Controle-de-insetos e medidas de prevenção são essenciais para evitar transmissão-do-vírus.
É hora de falar sobre uma ameaça invisível, uma ameaça que pode estar sempre lá, escondida nos cantos mais escuros da sua propriedade. A raiva é uma doença silenciosa que pode ser transmitida por meio de um simples contato direto com animais infectados. E, infelizmente, a raiva não se limita apenas aos animais. Ela pode afetar qualquer ser vivo, incluindo os humanos.
Imagine que você está lidando com um morcego-vampiro, um animal que pode parecer inocente, mas na verdade é um porta-voz de uma ameaça potencial. Os vírus-da-raiva podem ser transmitidos por meio de um contato direto com o suor, saliva ou urina dos animais infectados. E, em alguns casos, a raiva pode ser transmitida por meio de um vírus que pode sobreviver por muito tempo fora de um hospedeiro infectado. É por isso que é tão importante estar sempre atento e tomar as precauções necessárias para evitar o contato com animais que podem estar infectados.
Ameaças à Saúde e Produtividade
A raiva é uma ameaça constante à saúde e produtividade das fazendas brasileiras. O vírus-da-raiva, transmitido por morcegos-vampiros, pode causar danos irreparáveis aos animais de criação, como gado, e, consequentemente, afetar o controle-de-insetos e a saúde-dos-anima. No último mês, o estado do Mato Grosso (MT) registrou o 14º caso de raiva em 2024, na cidade de Porto Estrela, segundo dados da Indea.
A raiva é transmitida principalmente através de mordidas de morcegos infectados, com a saliva contendo o vírus que pode entrar em contato com a corrente sanguínea do animal mordido, tornando-o mais agressivo e menos hábil em voar. O contato indireto com morcegos, como consumo de água ou alimentos contaminados com saliva de morcegos infectados, é uma via menos comum, mas ainda possível de transmissão.
Os morcegos-vampiros são os principais transmissores da raiva no Brasil, pois se alimentam de sangue, principalmente de mamíferos, incluindo gado, o que facilita a transmissão do vírus. Além disso, outras espécies, como o morcego-de-cauda-livre, também podem ocasionalmente transmitir o vírus, mas são menos comuns.
A transmissão da raiva para o gado acontece principalmente quando morcegos-vampiros mordem os animais para se alimentar. O gado costuma ser atacado nas regiões mais vulneráveis, como o pescoço ou as costas, especialmente durante a noite, quando os morcegos estão mais ativos. Os bebedouros de água, pastagens e locais de abrigo do gado são pontos comuns de contato entre morcegos e o rebanho.
Os primeiros sintomas da raiva em animais incluem agressividade, salivação excessiva, dificuldades para andar e paralisia, consequência da ação do vírus no sistema nervoso central. Em estágios avançados, a doença pode levar à morte do animal.
Para prevenir a transmissão, é crucial evitar qualquer contato direto com morcegos, vivos ou mortos, e buscar ajuda de profissionais ao encontrar morcegos em áreas habitadas. Além disso, o controle-de-insetos e a saúde-dos-anima devem ser priorizados, com o uso de métodos eficazes de contenção de pragas agrícolas.
O controle-de-insetos é fundamental para a produtividade da fazenda, pois ajuda a prevenir a transmissão de doenças. Além disso, a produtividade-da-fazenda pode ser afetada pela presença de morcegos, que podem causar perdas significativas de animais e, consequentemente, impactar negativamente a economia da propriedade.
A transmissão-do-vírus pode ser evitada com a prática da morde-morcego, ou seja, o consumo de morcego como alimento. Além disso, o uso de métodos eficazes de controle-de-insetos pode ajudar a reduzir a presença de morcegos em áreas habitadas.
Em resumo, a raiva é uma ameaça constante à saúde e produtividade das fazendas brasileiras, e é fundamental tomar medidas para prevenir a transmissão do vírus. O uso de métodos eficazes de controle-de-insetos, a saúde-dos-anima, e a produtividade-da-fazenda devem ser priorizados para evitar perdas significativas de animais e impactar negativamente a economia da propriedade.
Fonte: @ Estadão
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