Setor avícola registra alta no ano, com mais de 20 mil toneladas, impulsionado pela genética e demanda por proteína animal para carne, apesar da doença de Newcastle e reestruturação no mercado.
As exportações brasileiras de genética avícola, que incluem pintos de um dia e ovos férteis, alcançaram um volume de 1,9 mil toneladas em setembro, apresentando um aumento de 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é um indicativo positivo para o setor.
A exportação de genética avícola é um segmento importante para a economia brasileira, gerando uma receita de US$ 18,7 milhões em setembro, o que representa um avanço de 5,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Além disso, os embarques de produtos avícolas também contribuem significativamente para a receita gerada pelo setor, reforçando a importância das exportações para a economia nacional. O crescimento contínuo do setor é um fator positivo para o país.
Exportações de Genética Avícola: Um Setor em Crescimento
As exportações de genética avícola brasileira continuam a apresentar resultados positivos. De acordo com a ABPA, nos nove primeiros meses de 2024, o Brasil exportou 20,2 mil toneladas de genética avícola, superando o mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 19,1 mil toneladas. Esse crescimento é um reflexo do aumento da demanda por proteína animal no mercado internacional.
A receita gerada pelos embarques de janeiro a setembro alcançou US$ 170 milhões, um valor 5,5% inferior em relação ao ano anterior. No entanto, é importante destacar que as exportações de genética avícola continuam a ser uma fonte importante de receita para o setor avícola brasileiro.
Destinos Principais das Exportações
Pelo segundo mês consecutivo, a Venezuela foi o principal destino das exportações de genética avícola brasileira, totalizando 678 toneladas e apresentando um crescimento expressivo de 1.395% em relação ao ano anterior. Isso se deve principalmente à forte demanda local voltada para o desenvolvimento e reestruturação da avicultura nacional.
Em seguida estão México, com 504 toneladas (-50,9%), Senegal, com 251 toneladas (-22,1%), Paraguai, com 167 toneladas (-5,3%) e Arábia Saudita, com 124 toneladas (+141,6%). A coordenadora de mercados da ABPA, Laiz Foltran, comenta que o México, que costumava ser o principal destino, ficou em segundo lugar em setembro, com um decréscimo significativo de quase 50%.
A doença de Newcastle, que afeta a avicultura, não parece ter afetado significativamente as exportações de genética avícola brasileira. No entanto, é importante que o setor continue a trabalhar para prevenir e controlar a doença, garantindo a saúde e a segurança da produção avícola.
Fonte: @ Estadão
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