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A eleição de 2024 no Brasil se aproxima e a perda de figuras-chave da base eleitoral da extrema direita no governo Bolsonaro pode comprometer as chances do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma possível disputa presidencial em 2026.
Entre os principais nomes que o ex-presidente Jair Bolsonaro gostaria de ver no palanque para o seu apoio, destacam-se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. No entanto, a eleição de 2024 pode afastar o governador de São Paulo da disputa presidencial de 2026.
Política-partidária em xeque: o cenário eleitoral se desenrola
A diretiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está sob pressão, com o vice em 2022, o general Walter Braga Netto, preso por interferir na investigação de tentativa de golpe conduzida pelo Supremo Tribunal Federal. Este fato acentua a atmosfera de perseguição e a necessidade de reforço no assessoramento jurídico para evitar novos reveses.
Eleição presidencial: um cenário em constante mudança
Na última quarta-feira, a Justiça Eleitoral condenou o governador Ronaldo Caiado (União-GO) à inelegibilidade por 8 anos, acusado de abuso de poder político ao usar o Palácio das Esmeraldas para realizar um evento de campanha para seu aliado, o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União-GO). A decisão foi tomada pela juíza Maria Umbelina Zorzetti, que considerou a prática configurar abuso de poder político.
Eleição: um jogo de estratégias
O ex-presidente Jair Bolsonaro já foi declarado inelegível após ataques à democracia, e outras duas lideranças da direita, o coach Pablo Marçal (PRTB-SP) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estão sendo alvos de ações que colocam seus projetos eleitorais em xeque. No entanto, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) escapou de uma derrota no último mês, o que está alimentando a militância bolsonarista acreditar que as instituições democráticas estão atuando para minar o poder da direita na próxima eleição presidencial.
Política-partidária: um delicado equilíbrio
Advogados próximos a essas lideranças rechaçam o vitimismo com essas derrotas e criticam as estratégias jurídicas que levaram a essas condenações, alegando que a preocupação com o nível do assessoramento técnico de bolsonaristas levou a um grupo de advogados e membros do Judiciário a articular um grupo para fortalecer a defesa jurídica de seus aliados.
Foco-jurídico: a garantia de uma defesa sólida
A iniciativa, chamada ‘Garantistas’, reúne nomes como Karina Kufa, advogada de Bolsonaro, Angela Gandra, ex-secretária nacional da Família do Ministério dos Direitos Humanos de Damares Alves, e Arthur Guerra, advogado do governador mineiro Romeu Zema (Novo). A inelegibilidade de Bolsonaro é um divisor de águas nos planos da direita para 2026, e o ex-presidente tem tentado manter a influência sobre o destino da chapa que enfrentará o PT, enquanto outras lideranças desafiam sua hegemonia.
Parcela-popular em movimento
Deputados federais bolsonaristas relataram ao Estadão que o nome de Caiado com o governador mineiro Romeu Zema (Novo) de vice ganha força entre insatisfeitos com o clã, com o ex-presidente tentando manter a influência sobre o destino da chapa que enfrentará o PT. Aliados de Bolsonaro cogitam repetir a estratégia petista de 2018, quando Fernando Haddad assumiu na mesma chapa o lugar de Luiz Inácio Lula da Silva, então inelegível, e se beneficiou da transferência de votos do aliado e chegando ao segundo turno.
Cenário-eleitoral: uma análise de tendências
Eduardo Bolsonaro é um dos principais alvos de ações que colocam seus projetos eleitorais em xeque, e o cenário eleitoral está se desenrolando, com a direita bolsonarista enfrentando um desafio para manter sua influência no país.
Fonte: @ Estadão
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