Especialistas concordam: consumo ocasional de carnes processadas é prejudicial à saúde, podendo levar a diabete e doenças cardiovasculares.
Salsichas, toucinho e assados são alimentos que muitas pessoas adoram consumir, porém é importante estar ciente dos riscos à saúde, como o desenvolvimento do câncer. Manter uma alimentação equilibrada e rica em vegetais pode ajudar a reduzir as chances de desenvolver câncer.
Além disso, é fundamental estar atento aos sinais do corpo, como dores persistentes e alterações inexplicáveis, que podem indicar a presença de um tumor maligno. Realizar exames de rotina e consultar um médico regularmente são medidas essenciais para prevenir o avanço do câncer. celebração artística em debate
Os perigos do consumo regular de carnes processadas
A cultura celebra ocasiões especiais com carnes processadas, mas quando o consumo se torna prejudicial regular, os especialistas concordam que é necessário reduzir. A evidência é clara: carnes processadas estão associadas a diversos problemas de saúde, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. Frank Hu, renomado professor de nutrição e epidemiologia, alerta para os riscos. Ele destaca que a maioria dos especialistas em saúde concorda que as carnes processadas são mais prejudiciais do que as não processadas.
A ligação entre carnes processadas e câncer
Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a carne processada como cancerígena para os seres humanos, especialmente associada ao câncer colorretal. O Fundo Mundial para Pesquisa em Câncer recomenda limitar o consumo de carnes processadas e carne vermelha. A ingestão excessiva desses produtos está ligada não apenas ao câncer, mas também a doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.
Variedade de carnes processadas e seus efeitos
As carnes processadas incluem uma variedade de produtos, como presunto, linguiça, bacon, salsichas e frios. O processo de cura, fermentação, defumação ou salga desses alimentos visa melhorar o sabor e a durabilidade. Especialistas ressaltam que o problema está no processamento em si, não necessariamente no tipo de carne utilizado. A pesquisa atual não permite distinguir quais carnes processadas são mais ou menos prejudiciais.
Desafios na pesquisa e recomendações futuras
Os especialistas enfrentam desafios ao tentar diferenciar os efeitos das diversas carnes processadas, pois a maioria dos estudos agrupa esses produtos. A dificuldade em estabelecer conclusões claras sobre os diferentes tipos de carnes processadas torna a recomendação de um tipo específico difícil. Até que mais pesquisas sejam realizadas, a cautela é a melhor abordagem ao consumir carnes processadas. A atenção à ingestão de carne vermelha, mesmo não processada, também é fundamental para a saúde a longo prazo.
Fonte: @ Estadão
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