O estado é pioneiro na adoção de marcação a fogo para identificação da vacina B19. A vacinação contra brucelose é obrigatória, tendo o prazo de 16 anos, conforme programa nacional de controle e erradicação da brucelose e tuberculose.
Com o objetivo de melhorar o controle da brucelose, que é uma doença transmitida pelas fêmeas de ovelha e búfalos, pecuaristas do Estado de São Paulo devem aplicar uma nova técnica de marcação. A vacinação contra a brucelose é um procedimento comum nas propriedades rurais, pois a doença pode ser um problema grave para a saúde dos animais.
De acordo com o Ministério da Agricultura, a brucelose é uma das principais causas de perda de produtividade e morte de animais no Brasil. Ela é transmitida pela ingestão de leite cru de vacas infectadas ou pelo contato com a secreção dos animais portadores, que pode estar presente na urina ou no leite. A brucelose também é uma zoonose, ou seja, ela pode ser transmitida para o ser humano, causando sintomas como febre, dor no peito e dificuldade para respirar.
Para controlar a doença, a vacinação é uma das principais medidas. Além disso, é importante que os pecuaristas sigam as normas de higiene e segurança alimentar, como cozinhar o leite antes de consumi-lo, para evitar a transmissão da doença. Outro problema que afeta a saúde animal é a aftosa, que é uma doença que pode ser transmitida para o ser humano, causando febre e dor no corpo. Ela é mais comum em regiões com alta densidade populacional de vacas e bubalinos.
Vacinação contra brucelose em SP termina em 31 de agosto
Agricultura de São Paulo publicou portaria com Estados livres de aftosa sem vacinação, seguindo modelo adotado no Estado, o primeiro do país aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O modelo alternativo adotado no Estado prioriza o controle e a erradicação da brucelose, considerada zoonose. As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado de segunda-feira, 21, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.
O secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA), Guilherme Piai, destacou que o bem-estar animal significa segurança jurídica, garantindo um documento que comprova boas práticas, valorizando a pecuária paulista e abrindo novos mercados internacionais, cada vez mais restritivos. As medidas visam o controle e posteriormente a erradicação da brucelose, zoonose causada pelo agente Brucella abortus.
O modelo de identificação de vacinação contra a brucelose é uma alternativa não obrigatória à marcação a fogo e é avaliada como uma prática de bem-estar animal, que estimula a produtividade e a qualidade do manejo, além de aumentar a segurança do produtor e do veterinário responsável pela aplicação do imunizante. A partir das publicações, fica estabelecido o uso de botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul para as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51.
Anteriormente, a identificação era feita com marcação a fogo indicando o algarismo do ano corrente ou a marca em ‘V’, a depender da vacina utilizada. Os bottons, produzidos dentro de especificações indicadas em portaria, serão fornecidos às revendas de insumos e produtos veterinários. A venda e o fornecimento dos identificadores juntamente com as vacinas será feita aos médicos veterinários ou aos produtores, mediante informação no receituário.
A movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às autoridades competentes. O prazo de vacinação contra brucelose no estado de São Paulo também mudou. A partir de agora, o calendário será dividido em dois períodos: de 1º de janeiro a 30 de junho e de 1º de julho até 31 de dezembro.
Fonte: @ Estadão
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