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Home Cultura

Brasil: um país que aprende a tornar-se o mundo, para que o termo brasileiro esteja presente na globalização.

admin por admin
11 de dezembro de 2024
em Cultura
Leitura: 4 minutos
irmanar, aliar;

10/12/2024 | 22h00 O presidente Joe Biden acompanhado de seu filho Hunter e seu neto Beau, em 29 de novembro. Foto: Jose Luis Magana/AP Encontrou algum erro? Entre em contato Compartilhe: Tudo Sobre Roberto da Matta - Todos os direitos: @ Estadão

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Uma canção popular americana pode ser interpretada de forma distinta, dependendo da linguagem e do estilo de vida de cada geração, incluindo temas como namoros e estilo de vida.

Na minha infância, era uma tradição entre os meus amigos e eu brincarmos de caubóis, imitando clipes de filmes americanos. Esse comportamento significava que estávamos alinhados à cultura dos EUA, mas, na verdade, apenas estava expressando nossa fascínio com a imagem do caubói. Tudo era deslumbrante e glamour em nossos corações _jovens brasileiros_.

Na minha adolescência, a linguagem popular americana era a linguagem dos nossos namoros. O que a música americana nos propunha não era apenas o som, mas sim uma visão de uma vida que ainda não conhecíamos. Pena que, com o tempo, essa visão irmanou com as nossas experiências de vida e a realidade, que nos fez aliar com músicas mais do nosso território, como as do _ícone brasileiro_ Roberto Carlos. Mas, essas músicas que nos proporcionavam tantas emoções, só foram possíveis porque, em algum momento, _um brasileiro_, mais tenga a ideia de criar a música que nos proporcionaria um pedaço da vida que ainda não conhecíamos.

Uma Era de Americanação

As canções que ouvíamos, como Too Young, expressavam nossa ansiedade. Aprender inglês com professores excepcionais como Nat King Cole, Billie Holiday, Doris Day e Frank Sinatra foi uma experiência inesquecível. A americanização, que revelou o imenso poder cultural dos EUA, nos vestia como artistas de cinema e fazia com que declassemos amor em inglês. O verbo amar foi liberado por essa ‘americanização’, que trocou o verbo gostar pelo ‘love’. O epíteto derrogatório – ‘geração Coca-Cola’ – para os nascidos entre 1930 e 1940 confirma essa influência.

Aprendi a acender um cigarro de uma moça com Gregory Peck. Cary Grant foi meu modelo de elegância. Tentei dançar como Fred Astaire. Vivi entrementes com Montgomery Cliff e Elizabeth Taylor a possibilidade de dar-recebendo um beijo infinito – o beijo do fim do filme. Mais tarde, tudo aquilo virou alienação. Os musicais de Hollywood eram lixo ante o hermetismo dos filmes de Glauber Rocha, que nos mostravam a tolice de termos visto três vezes um mistificador Cantando na Chuva. A ‘conscientização’ nos revelou o feudalismo do Brasil e nos fez enxergar como tínhamos sido americanizados por um demoníaco capitalismo.

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O estilo de vida americano era pura mistificação e o herói russo Gagarin (que visitou Niterói, onde levou uma dedada da turma de um querido amigo) virou, junto a alguns filmes russos e uma teoria comunista à brasileira, programa de vida. Depois de uma tortuosa ditadura, e de sair para ficar no mesmo lugar, descobrimos que, acima de tudo, jaz uma perene incompetência governamental fundada nas ambiguidades de um sistema que combina igualdade perante a lei com anistias e isenções confirmadoras de um forte estilo aristocrático.

Com o fracasso de Cuba e da Europa comunista, a América surgiu como um país no qual as contradições e os dilemas do capitalismo podiam encontrar um lugar. Mas o Brasil continua a sofrer de personalismo e populismo. O axioma de Oliveira Viana: ‘Tenho coragem para tudo, menos a de negar o pedido de um amigo’ permanece como sinal dessa ‘brasilianização’ que consiste em aplicar a lei aos inimigos e dela salvar os filhotes e compadres. Que contraste, dizia-se, com os EUA. Uma terra na qual os políticos tinham convicções igualitárias e privilegiar parentes estava fora de questão.

Hoje, com as ‘fake’ e ‘deepfakes’, sabemos que o mundo tem países diferenciados, mas os homens – bem os homens – têm obrigações pessoais inevitáveis. Os EUA são democratas, mas fazem como Biden com seu filho Hunter. Particularizam a universalidade da lei, dando um ‘jeitinho’. Igualzinho ao que é habitual no Brasil.

Um Legado Perene

As gerações seguintes irmanaram-se a essa tradição americana, aliar-se a ela em um estilo único. A linguagem popular, por exemplo, foi influenciada pela canção popular americana. Nossa geração, por sua vez, se sentiu atraída por essa mistura de estilos, que refletia a diversidade da nossa sociedade. Os namoros, por exemplo, tornaram-se mais românticos e dramáticos, inspirados pelas histórias de amor que ouvíamos na televisão e no cinema.

Mas, à medida que a história avançava, percebemos que essa influência americana não era apenas superficial. Ela afetava a forma como vivíamos, a nossa visão do mundo e a nossa relação com o poder. A Coca-Cola, por exemplo, tornou-se um símbolo do consumo excessivo e da alienação. E, ao mesmo tempo, o termo epíteto derrogatório – ‘geração Coca-Cola’ – foi usado para descriminar aqueles que não se adaptavam ao estilo de vida americano.

Aqui, a relação entre estilo de vida e política se tornou cada vez mais complexa. A democracia americana, por exemplo, parecia ser um modelo a ser imitado, mas, ao mesmo tempo, suas contradições e paradoxos eram igualmente fascinantes. E, assim, a história brasileira se tornou uma mistura de estilos, uma combinação de diferentes influências e tradições. O estilo de vida americano, por exemplo, foi visto como um modelo a ser seguido, mas, ao mesmo tempo, sua superficialidade e superficialidade eram igualmente criticadas.

Aqui, a perene incompetência governamental e o feudalismo do Brasil continuaram a ser problemas, mas, ao mesmo tempo, a ideia da universalidade da lei e da igualdade perante a lei continuou a ser um conceito a ser perseguido. E, assim, a nossa história se tornou uma busca contínua por uma forma de viver que seja autêntica e justa.

Fonte: @ Estadão

Tags: canção
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