Programa oferece diagnóstico e auxílio na contratação de crédito de carbono, bonificação por animal rastreado, utilizando tecnologia para gestão de áreas degradadas e insumos tecnológicos.
O Banco do Brasil reformulou seu programa de financiamento ao setor agrícola, o Pecuária do Futuro, que agora se chama Pecuária Mais Sustentável. Esse novo programa visa promover a sustentabilidade no setor agrícola, oferecendo soluções inovadoras para os produtores rurais. Com o objetivo de recuperar áreas degradadas, o Pecuária Mais Sustentável utiliza insumos tecnológicos para auxiliar os participantes a melhorar a produtividade e reduzir o impacto ambiental.
O programa Pecuária Mais Sustentável está disponível em todas as agências do Banco do Brasil e é uma importante ferramenta para o desenvolvimento sustentável do setor agrícola. Ao promover a recuperação de áreas degradadas, o programa contribui para a preservação do meio ambiente e para a ecologia. Além disso, o Pecuária Mais Sustentável também visa melhorar a qualidade de vida dos produtores rurais e de suas comunidades, tornando a agricultura mais sustentável e rentável a longo prazo. A tecnologia é um aliado importante nesse processo.
Avanços em Sustentabilidade: Banco do Brasil Lança Iniciativas para Recuperação de Áreas Degradadas
O Banco do Brasil está unindo forças para promover a sustentabilidade no setor pecuário, concedendo crédito para a recuperação de áreas degradadas e incentivando a adoção de tecnologias inovadoras. Esse esforço visa elevar a lucratividade da pecuária e promover o desenvolvimento sustentável do setor.
De acordo com o banco, o objetivo é antecipar ações previstas no Sistema de Autorregulação Bancária (SARB) número 26 de 2023, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que entrarão em vigor em dezembro do próximo ano. Na safra 2023/2024, o banco concedeu R$ 6,37 bilhões para a recuperação de áreas degradadas, atendendo a 1,6 milhão de hectares.
O programa do BB contará com a participação de toda a cadeia produtiva da pecuária, desde fornecedores diretos e indiretos aos abatedouros, e envolverá iniciativas de diagnóstico, planejamento, auxílio na contratação de operações e comercialização de créditos de carbono. Além disso, os produtores participantes terão acesso a serviços de bonificação adicional por animal rastreado.
Desenvolvimento Sustentável e Ecologia: O Papel do Banco do Brasil
‘Temos a missão de auxiliar na aceleração do PNCPD – Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistema de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis, que tem por objetivo recuperar o total de 40 milhões de hectares em um prazo de 10 anos’, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.
Os produtores participantes terão acesso a serviços da Traive, fintech investida do BB que utiliza inteligência artificial e modelos especializados para apoiar a análise de crédito, reduzindo a probabilidade de inadimplência. Além disso, os empreendimentos terão gestão da startup iRancho, que auxilia na tomada de decisões e no controle de animais, insumos e custos.
A rastreabilidade dos animais utilizará a plataforma SafeBeef, com tecnologia blockchain, que permite ao produtor entrar no protocolo exigido pela indústria compradora. Outra adição é a da MyCarbon, subsidiária da Minerva, que ajudará em projetos de créditos de carbono avaliando a área e os critérios de elegibilidade.
A empresa de monitoramento via satélite e radares IDGEO também disponibilizará mapas de aptidão para a tomada de decisões dos pecuaristas em relação a áreas que precisam ser recuperadas ou que podem ser convertidas. Essas iniciativas demonstram o compromisso do Banco do Brasil com a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável do setor pecuário.
Fonte: @ Estadão
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