Brasil exportou 450 mil toneladas de arroz para o México em 2023, cerca de 33% do total, combatendo a carestia e inflação, impulsionado pelo Fórum Empresarial México-Brasil e apoiado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.
No ano de 2023, o Brasil alcançou um volume significativo de exportação de arroz, totalizando 1,7 milhão de toneladas. Esse número é resultado do esforço contínuo do país em expandir sua presença no mercado internacional, especialmente no setor de comércio exterior.
Um dos principais destinos para essas exportações foi o México, que adquiriu 450 mil toneladas do cereal. Esse volume representa um terço do total exportado pelo Brasil e destaca a importância do país como um dos principais fornecedores de arroz para o mercado internacional. A venda de arroz para o México é um exemplo de como o Brasil pode exportar produtos de alta qualidade e atender às demandas de mercados internacionais. Além disso, essa parceria comercial também contribui para o crescimento do comércio bilateral entre os dois países.
Exportação de Arroz: Um Desafio para o Brasil
A exportação de arroz é um tema crucial para o Brasil, especialmente em relação ao mercado mexicano. A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) defende a manutenção do Paquete Contra la Inflación y la Carestia (PACIC), que prevê isenção de imposto de importação para itens da cesta básica, incluindo o arroz brasileiro. Isso permite que o grão chegue até 16% mais barato ao México, tornando-o mais competitivo no mercado internacional.
A Abiarroz participou do Fórum Empresarial México-Brasil, realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Serviços (MDIC), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). O evento reuniu mais de 400 empresários na capital mexicana e teve como objetivo sensibilizar as autoridades para a importância da exportação de arroz.
O Papel da Exportação no Comércio Exterior
A diretora da Abiarroz, Andressa Silva, explica que a medida é fundamental para manter as exportações brasileiras para o México. ‘Essa medida favorece a competitividade. Temos qualidade superior aos Estados Unidos, similar ao Uruguai, mas não temos preço. Então, esse programa é fundamental para manter as exportações brasileiras para esse importante destino’, afirma. Além disso, o México depende de importação para garantir a segurança alimentar da população, e o grão brasileiro longo-fino tem qualidade reconhecida e aprovada pelos consumidores e importadores mexicanos.
A exportação de arroz é um importante componente do comércio exterior brasileiro, e a manutenção do PACIC é crucial para garantir a competitividade do país no mercado internacional. Além disso, a Abiarroz prevê uma safra cheia no próximo ano, com uma previsão superior a 11 milhões de toneladas, o que implica na necessidade de escoamento de excedentes para manter a sustentabilidade da cadeia produtiva. A renovação do PACIC é, portanto, fundamental para garantir a continuidade da exportação de arroz brasileiro.
Fonte: @ Estadão
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