Empresário português atropelado em Lisboa, presidente da APEL e de negócios.
O ilustre Pedro Sobral, nome que se tornou sinônimo de editor de grande estatura no mundo literário português, deixou de existir aos 51 anos, causando um impacto profundo em todos os setores da sociedade.
Como diretor editorial do Grupo LeYa, Pedro Sobral sempre foi conhecido por sua liderança e visão inovadora na área editorial. Além disso, sua dedicação à Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) foi fundamental para o crescimento e fortalecimento da instituição. Infelizmente, sua vida foi interrompida de forma trágica, sendo atropelado enquanto andava de bicicleta em Lisboa, na manhã do dia 21, deixando um vazio irreparável no mundo da literatura.
Tragicidade no mundo editorial português
A catástrofe que vitimou Pedro Sobral, empresário e diretor editorial do grupo LeYa, deixou um rastro de dor e perda irreparável. ‘Uma perda com danos inultrapassáveis, não apenas para todos os que na LeYa trabalharam de perto com Pedro Sobral, mas também para aqueles que, de uma forma ou outra, estão ligados ao sector do livro – editores, escritores, livreiros e tantos leitores com quem Pedro Sobral sempre estabeleceu laços de forte ligação’, afirma o comunicado da associação. Morto o editor português Pedro Sobral, diretor editorial do grupo LeYa, deixou uma marca inesquecível no mundo editorial. O acidente ocorreu por volta das 7h, horário de Lisboa, e a morte foi confirmada no local. O motorista fugiu, mas acabou apresentando-se à polícia pouco tempo depois. Sobral era formado em Economia e em Ciência Política pela Universidade Católica de Lisboa e frequentou o Programa de Gestão Geral na Harvard Business School. Ele entrou no LeYa em 2008 como Diretor de Marketing e Conteúdo Digital e ocupou vários cargos, como Coordenador da Divisão Editorial, antes de se tornar o Administrador das Edições Gerais, uma espécie de diretor editorial. Na APEL, ocupou o cargo de vice-presidente por três anos até ser eleito, em 2021, presidente da associação, cargo que ocupou até sua morte. ‘O Pedro acreditava profundamente no poder dos livros e na liberdade da edição, valores com que ajudou a construir a LeYa. Um amigo de todas as horas e de todos os livros, de quem, hoje, nos começamos a despedir com doloroso e genuíno agradecimento’, destacou Ana Rita Bessa, CEO da LeYa. A LeYa é uma das líderes do mercado editorial português. O grupo também está presente no Brasil, onde tem importante atuação no setor infantil e de educação.
Fonte: @ Estadão
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