A unidade da Atem seria beneficiada por incentivo político, mas a pasta não se manifestou sobre o setor da agricultura no julgamento da manifestação.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, defendeu a prisão do general Braga Netto e afirmou que o golpe de Estado previsto pelo general é inaceitável. Ele também disse que a saída do general da Polícia Federal é um golpe contra o Estado de Direito. O ministro destacou que a investigação da Polícia Federal é transparente e que o objetivo é derrubar a organização criminosa que planejou o golpe.
A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura do governo Jair Bolsonaro, negou que o agronegócio tenha financiado o golpe e criticou a menção ao setor na prisão do general Braga Netto. Ela afirmou que o agro é um setor enorme com mais de 5 milhões de produtores rurais e que é inaceitável falar em ‘dinheiro do agro’. O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que a investigação da Polícia Federal é transparente e que o objetivo é derrubar a organização criminosa que planejou o golpe. O ministro defendeu a prisão do general Braga Netto e afirmou que o golpe de Estado previsto pelo general é inaceitável. O ministro destacou que a saída do general da Polícia Federal é um golpe contra o Estado de Direito.
Golpe de Mão no Setor: Tereza Cristina Fala sobre o Envolvimento do Agronegócio
A senadora Tereza Cristina, conhecida por sua ligação ao setor da agricultura, veio à tona ao discutir o envolvimento do agronegócio no golpe de Estado do ano passado, em 2021. Com uma perspectiva única, ela compartilhou suas opiniões sobre o assunto, destacando a importância de manter a calma em meio a tanta polêmica. ‘Não é verdade que o agro tenha financiado o golpe’, ela declarou, reforçando que a ideia de que o setor estaria a favor da derrubada do governo é uma inverdade. ‘Eu sou do agro, ando pelo agro, tenho relações e nunca ouvi isso de ninguém’, enfatizou.
A senadora também destacou sua experiência pessoal ao lado do ex-ministro Braga Netto, em um ministério durante a gestão de Bolsonaro, e como isso a torna uma testemunha chave do momento. ‘Pessoas ficaram insatisfeitas com o resultado eleitoral – em manifestações do 7 de setembro e também em acampamentos, empresários e transportadoras do agronegócio deram suporte a bolsonaristas’, ela observou, sem deixar dúvidas de que houve uma manifestação clara de indignação de alguns setores do agro com o resultado eleitoral.
No entanto, ela foi enfática em seu discurso de que não é possível generalizar o sentimento do setor agrícola. ‘Não pode generalizar, pode ter uma parte de gente que trabalha também no agro que pode ter… não sei se golpe, mas não tinha satisfação com o que aconteceu. Ficaram indignados porque perderam a eleição, mas daí partir para o que veio nas informações que temos lido…’, argumentou. Sua postura é de equilíbrio e abertura para o diálogo, mostrando que não é tudo preto no branco.
A ex-ministra também não poupou críticas ao envolvimento do setor no golpe, declarando que ‘é ruim para o setor, que é tecnificado, moderno, entrar nessa confusão’. Ela defendeu a ideia de que a lei deve ser aplicada de forma igualitária para todos, sem exceções. ‘Quem cometeu crime, seja em que esfera for, a lei está aí para ser cumprida. Tem que ter o direito de defesa, mas a lei é igual para todos’, enfatizou.
Fonte: @ Estadão
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