Governo acelera mudanças na comunicação e bancadas no Congresso se polarizam com o bolsonarismo, criticando benefício-desvinculado e defendendo equilíbrio-fiscal para controlar gasto-tributário e evitar reação-frenética em privatização-da-Sabesp.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) merece destaque por ter demonstrado uma visão equilibrada na administração da política econômica em seu estado, evitando a inflação e mantendo a estabilidade dos investimentos. Nesse contexto, é notável como ele se opôs ao aumento da dívida pública, optando por investir em projetos estratégicos que promovam o desenvolvimento sustentável.
Em meio à crise vivida pelo governo Lula em relação à situação das contas públicas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aproveitou uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes para manifestar sua oposição ao aumento do déficit público. Ele enfatizou a importância do poder-executivo em controlar as despesas e equilibrar a administração financeira do país. Nesse sentido, ele ressaltou que a gestão dos recursos é crucial para garantir o crescimento econômico sem comprometer a estabilidade política e econômica do país.
Administração Pública: Equilíbrio Fiscal em Foco
O governador de São Paulo, Tarcísio, afirmou que o estado está na ‘direção certa’ em termos de equilíbrio fiscal e pode servir como exemplo para o Brasil.’A gente está revendo benefício-desvinculado, desvinculando receita, extinguindo órgão, cortando gasto-tributário, fazendo privatização-da-Sabesp. Estamos na direção certa. A gente está fazendo o que todo gestor deveria fazer’, declarou durante o balanço do ano de 2024 para secretários, deputados e prefeitos.’Como resultado prático desse rearranjo, o orçamento de 2025 é recorde: R$ 33,5 bilhões de investimentos previstos’, acrescentou, destacando a necessidade de medidas para ter fôlego fiscal diante de um cenário complicado de endividamento e inflação.
O governador defendeu que o plano de ação adotado visa preparar o Estado para uma desaceleração econômica potencial, afirmando que ‘eu tenho que cuidar das contas.’ Tarcísio tem sido cotado como candidato a presidente da República em 2026, mas disse que seu objetivo é disputar a reeleição para o governo paulista. Em 2024, ele conseguiu implementar parte de sua agenda, incluindo a privatização da Sabesp e da Emae, além de aprovar a flexibilização de 5% do gasto mínimo com educação, que poderá ser transferido para a saúde, e realizar leilões e concessões de infraestrutura.
O governo também iniciou o corte de cargos comissionados e funções de confiança aprovado no ano passado, com a redução começando em novembro pelo Detran, onde o número de comissionados caiu de 1.177 para 930, e pela Secretaria de Gestão e Governo Digital, que saiu de 356 para 297 cargos do tipo. Além disso, o governo enfrenta uma crise na segurança pública, apesar de ter comemorado indicadores na área.
Tarcísio também destacou a necessidade de enfrentar o volume de gasto tributário no Brasil, afirmando que ‘o grande problema do Brasil é o volume do gasto tributário. Todo governo deveria enfrentá-lo, mas nem sempre é fácil.’ O governo Lula tentou acabar com a desoneração da folha de pagamento, mas o veto foi derrubado pelo Congresso. Além disso, a reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados manteve os benefícios da Zona Franca de Manaus.
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) se reuniu com os secretários de Governo e de Fazenda para tentar renovar o incentivo fiscal obtido em abril, quando um terço dos benefícios não foi prorrogado. Agora, em dezembro, outro terço dos benefícios deve cair.
Fonte: @ Estadão
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