O deputado José Guimarães prevê a aprovação até quinta-feira do pacote fiscal com medidas de desidratação, envolvendo fundos de convênios das prefeituras e do governo.
A desidratação de recursos econômicos, um problema crônico, foi refletida na votação do orçamento do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o ano de 2025. A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o texto, mas na noite da terça-feira, dia 17, o resultado refletiu a desidratação de recursos na verdade, foi um orçamento aprovado por 63 a 22 votos.
A aprovação do orçamento foi um marco positivo para o governo de Tarcísio de Freitas, uma vez que o recurso de R$ 1,3 bilhão foi transferido para o orçamento da própria Alesp e outras pastas do governo. Isso demonstra que a desidratação de recursos foi superada com a aprovção. O orçamento estabelece diretrizes para o investimento público em 2025 e a transferência de recursos foi vista como uma estratégia de otimização financeira. Com a aprovação, o governo pode contornar as dificuldades financeiras, o que é fundamental para o desenvolvimento do estado.
Revisão Orçamentária: Corte de R$ 1,1 Bilhão na Secretaria de Governo
Com a revisão orçamentária, o governo estadual enfrenta um desafio significativo em relação à desidratação de poderes, especialmente na Secretaria de Governo, sob o comando de Gilberto Kassab (PSD). O orçamento dessa pasta foi reduzido em mais da metade, passando de R$ 2,2 bilhões para R$ 900 milhões. Essa medida impacta diretamente as despesas totais do governo, que agora se concentram em R$ 372 bilhões, o mesmo valor estimado para as receitas. Dessa forma, a expectativa é evitar déficits.
A proposta de revisão orçamentária, enviada pelo governador Tarcísio para a Alesp, previa a destinação de R$ 1,2 bilhão para a Secretaria de Governo, com o objetivo de financiar convênios com as prefeituras. No entanto, o relatório de Alex Madureira remanejou R$ 1,1 bilhão previsto para os convênios, reatribuindo esses recursos para o orçamento da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura, para a própria Alesp, para a Secretaria de Saúde e outras 13 pastas. Apenas cerca de R$ 100 milhões desta rubrica continuariam sob a gestão de Kassab.
A aprovação da revisão orçamentária foi aprovada após uma reunião com Tarcísio e auxiliares no Palácio dos Bandeirantes. Além disso, os convênios com as prefeituras também passam por uma inspeção mais rigorosa. O governo estadual tem um pacote de medidas para garantir a aprovação desses convênios, que é fundamental para o financiamento de obras nas cidades.
A aprovação dos convênios também ganha especial importância em ano pré-eleitoral, pois os mandatários municipais serão os principais cabos eleitorais de candidatos a deputado federal e estadual no pleito de 2026. A disputa pelo controle desses convênios é intensa, pois os recursos financeiros são fundamentais para o financiamento de medidas e obras nas cidades.
A influência de Gilberto Kassab no governo estadual é objeto de críticas de partidos e deputados que se sentem desconfortáveis com o seu espaço no governo. A aprovação da revisão orçamentária e o remanejamento de recursos para outras pastas são sintomas da desidratação desse poder.
Fonte: @ Estadão
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