Músico trabalha em projetos sociais e segue à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira após 25 anos, diretor de concertos internacionais e programas de TV, tem experiência em música clássica e em musical para prazas e parques.
Na época em que o maestro Isaac Karabtchevsky completou 90 anos, ninguém poderia imaginar que ele já havia realizado mais de 30 tempos de ouro com a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, como maestro diretor. Com carreira que abrange mais de 60 anos, Isaac Karabtchevsky já alcançou mais de 120 concertos ao longo de sua vida, desde os primeiros passos, quando ainda era um jovem com 17 anos, até atingir a maturidade, no início dos anos 2000, quando já havia concluído sua formação e já havia se destacado no cenário musical.
Com uma trajetória ilustre, que remonta a mais de meio século, Isaac Karabtchevsky já direcionou mais de 20 participações em óperas. Sua experiência sólida é marcada por 8 temporadas como maestro titular da Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, além de diversos concertos de música instrumental, como também pela condução de orquestras sinfônicas e concertos de música instrumental em diversos países. Com suas 60 anos de experiência, Isaac Karabtchevsky registrou mais de 120 concertos ao longo de sua vida, desde os primeiros passos, quando ainda era um jovem com 17 anos, até atingir a maturidade, no início dos anos 2000, quando já havia concluído sua formação e já havia se destacado no cenário musical.
A Arte de Isaac Karabtchevsky, Uma Jornada Sem Fim Pelos Repertórios da Música
Com mais de sete décadas dedicadas à música, Isaac Karabtchevsky, um dos maestros mais renomados da terra, segue vibrante, à frente de dois dos mais importantes conjuntos sinfônicos do país. Na sexta-feira, 27, ele rege a Orquestra Petrobras Sinfônica em um concerto gratuito na sua homenagem, na praça da Cinelândia, ao lado do Theatro Municipal, em frente a um público que se espera seja enorme. É seu aniversário de 90 anos, dos quais 70 anos foram dedicados integralmente à música. O artista paulista já ultrapassou a marca dos milhões em espetáculos ao ar livre, na televisão e nas mais prestigiadas salas nacionais e internacionais.
Desde os 12 anos, Karabtchevsky sentia o desejo de reger, aprendendo o ofício com o alemão Hans-Joachim Koellreutter. Sua trajetória oscilou entre o Brasil e a Europa. Ele foi regente titular da tradicional Orquestra Tonkünstler (1988-1994) na Alemanha, mergulhou no universo das óperas como diretor musical do Teatro La Fenice (1995-2001) em Veneza e comandou a Orquestra Nacional do Vale do Loire (2004-2009) em Angers e Nantes. No Brasil, esteve à frente das orquestras sinfônicas municipais de São Paulo e de Porto Alegre.
O título de diretor artístico da Petrobras Sinfônica é desde 2003 e da Sinfônica Heliópolis desde 2011, fruto de um projeto social do Instituto Baccarelli, cuja atividade o faz viver na ponte aérea entre Rio e São Paulo, com uma agenda lotada e sem sinais de arrefecimento. Ele conversou com o Estadão em meados de dezembro, pouco antes do concerto de encerramento da temporada anual do conjunto paulista, no Teatro B32, com entusiasmo, falando de sua festa carioca, com apoio do Sesc RJ e do Theatro Municipal do Rio. Será uma noite permeada por obras como Bolero, de Ravel, além do brasileiro Heitor Villa-Lobos.
Fonte: @ Estadão
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