O valor recorde em outubro pelo Ministério da Agricultura foi 6,2% superior ao do ano passado, destacando o desempenho do setor agronegócio com produtos agropecuários, florestais e sucroalcooleiro, como suco de laranja, em destinos de preparações.
O Brasil tem se destacado como um protagonista no cenário do agronegócio, com a exportação de produtos agropecuários registrando um recorde em outubro de 2022, alcançando US$ 14,27 bilhões. Este valor é significativamente superior ao obtido no mesmo mês do ano anterior, demonstrando a força do setor no comércio internacional.
Para os especialistas, este desempenho positivo reflete a exportação consolidada do país em termos de produtos agrícolas, com destaque para o agronegócio brasileiro, que tem se destacado por sua exportação de alta qualidade. Este fato não apenas reforça a posição do Brasil no mercado internacional como também garante a competitividade do agronegócio, abrindo novas exportação de oportunidades para o futuro.
Dados exportação agronegocio
O agronegócio brasileiro alcançou uma participação de 48,4% no total de embarques no último mês, enquanto em outubro de 2023 foi de 45,2%, de acordo com os dados da exportação. Leia mais sobre a evolução do preço dos produtos agrícolas, como o suíno e a soja, que subiram, enquanto o boi e o frango vivo continuam em queda. Granizo, trovoadas e ventos fortes estão previstos para a semana, o que pode afetar a produção agrícola. Além disso, as altas temperaturas e incêndios têm impactado o mercado de agropecuários, e é importante observar como as empresas estão reagindo a essas mudanças.
O resultado positivo da balança comercial foi impulsionado principalmente pelo aumento do volume exportado, de 3,7%, e da alta do índice de preços dos produtos embarcados, de 2,5%, conforme destacado pelo ministério. Ao examinar os dados de janeiro a setembro de 2024, as exportações brasileiras caíram 0,2%, mas após o crescimento de 6,2% em outubro, a tendência foi revertida e o agronegócio cresceu 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado, como ressaltou o secretário da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua.
O agronegócio representa cerca da metade de todos os produtos exportados pelo Brasil, como destacou Luis Rua. De acordo com uma nota técnica da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais da pasta, os principais produtos exportados no último mês foram complexo soja, carnes, complexo sucroalcooleiro, produtos florestais, café, cereais, farinhas e preparações, que juntos representaram 82,7% de tudo o que foi exportado pelo agronegócio brasileiro no último mês, equivalente a US$ 11,80 bilhões em receita. O desempenho das exportações do agronegócio de outubro foi impulsionado pelo aumento no volume embarcado de açúcar de cana em bruto (+1 milhão de toneladas), farelo de soja (+452,56 mil toneladas), celulose (+423,43 mil toneladas) e carnes (+190,67 mil toneladas), conforme destacado pelo ministério.
Em relação ao valor exportado, houve incremento na receita gerada pela exportação de vários produtos, como carnes (+38,6%, somando US$ 2,62 bilhões), açúcar (+14,5%, no total de US$ 1,763 bilhão) e café (+61,1%, para US$ 1,397 bilhão), o que compensou a queda na receita das exportações do complexo soja (-22,8%, para US$ 3,031 bilhões) e de milho (-33,5%, para US$ 1,250 bilhão). O ministério também ressaltou o crescimento no valor exportado de suco de laranja, algodão não cardado nem penteado, bovinos vivos, feijões secos, óleo essencial de laranja. Estes produtos foram responsáveis por uma expansão de US$ 362,01 milhões nas exportações de outubro de 2024 em comparação com outubro de 2023.
Destinos Entre os destinos, a China se manteve como a principal importadora de produtos do agronegócio brasileiro em outubro, seguida por Estados Unidos e Alemanha. Os embarques brasileiros à China, contudo, caíram 28,5% em outubro, com as vendas externas recuando para US$ 3,50 bilhões, o equivalente a US$ 1,39 bilhão a menos exportado para o país asiático. A queda nas vendas reduziu a participação da China de 36,4% para 24,5% em um ano.
Fonte: @ Estadão
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