Concorrentes reclamam que empresa paga menos imposto em outras regiões, piorando cenário com nova reforma tributária.
O presidente Lula enfrenta um período de desafios sem precedentes para o seu governo, marcado por crises políticas e econômicas que ameaçam a estabilidade do país. A Congresso Nacional é o palco onde algumas dessas questões precisam ser discutidas e resolvidas, mas a paralisia política pode impedir a aprovação de leis necessárias para o país.
A legislatura atual está marcada por uma grande polarização entre os partidos, o que dificulta a formação de uma maioria estável. Além disso, a assembleia legislativa enfrenta a tarefa de aprovar uma série de projetos de lei importantes, como o orçamento da União e propostas de reforma na área fiscal. O parlamento precisa encontrar um equilíbrio entre as necessidades do governo e as demandas dos cidadãos, o que pode ser um desafio significativo.
Incerteza ao final de 2024
O Congresso, uma arena onde a política e a economia se encontram, encerra ano com nuvens de incertezas, um cenário ambivalente e um mal humor generalizado. É aqui que a reforma tributária, iniciativa de Lula, encontra resistência, e a aprovação do pacote de corte de gastos se torna um desafio, levando o Presidente a fazer malabarismos políticos. A votação agendada para a sexta-feira é resultado de emendas que distribuem R$ 7,1 bilhões para senadores, deputados e seus eleitorados, vitória do deputado Arthur Lira, que se despede da presidência da Câmara, mas não do seu poder no Congresso.
Questões tributárias e econômicas
A regulamentação da reforma tributária, liderada pelo senador Eduardo Braga, enfrenta resistência, enquanto o governo trabalha para aprovar a regulamentação. O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirma que o governo não tem votos suficientes para o pacote. Ele diz: ‘O BPC, o salário mínimo e o abono salarial são muito polêmicos’. O foco, no entanto, está nas emendas, que distribuem recursos para senadores, deputados e seus eleitorados, em vez da preocupação com os pobres e os mais pobres.
Desafios econômicos
O mercado, por sua vez, permanece desatento aos dados positivos, como PIB, emprego, renda e inclusão social, e se concentra nos negativos: a questão fiscal que depende da rapidez e da vontade do Congresso, e a inflação que ronda a economia. O dólar, a R$ 6,09, recorde desde o Plano Real, de 1994, apesar das intervenções do Banco Central. Além disso, os juros subiram a um ponto porcentual, com o BC sinalizando que repetirá a dose nas duas primeiras reuniões de 2025.
Malabarismos políticos
O presidente Lula, mesmo proibido de fazer exercícios físicos, está se preparando para as dores de cabeça do poder, com a presidência do BC sendo ocupada pelo amigão Gabriel Galípolo. O que muda ali e acolá? Nada, parece.
Fonte: @ Estadão
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