Encontro Estadão Think discute integração da inovação ao ensino, com emendas para aprimorar a defesa civil e prevenção de desastres, mudando a frente fria, e adotando pix em atividades, sem substituir papel do professor.
Nos últimos quatro anos, a bancada de Santa Catarina no Congresso Nacional destinou R$ 2,76 bilhões ao Estado em emendas parlamentares individuais e de bancada, integrando a parcela de valores que vem sendo investidos nas tecnologias de defesa civil e prevenção de desastres naturais.
A inclusão de tecnologias em ações de defesa civil e prevenção de desastres naturais, como a implementação de sistemas de alerta e monitoramento por meio de tecnologias, visa garantir a população de Santa Catarina a capacidade de responder a desastres naturais de maneira eficaz, otimizando o uso da tecnologia em ações de prevenção e resgate. Além disso, a aplicação de tecnologias em ações de defesa civil e prevenção de desastres naturais pode contribuir para a redução de danos e perdas de vidas humanas em desastres naturais, garantindo a segurança das comunidades afetadas.
Tecnologia avançada enfrenta desafio da chuva intensa em Santa Catarina
Em uma semana de chuvas intensas, Santa Catarina já registrou impactos em mais de 1.300 pessoas, levando a alagamentos, enxurradas e deslizamentos, um cenário que se repete pelo segundo ano consecutivo. Em 2023, o Estado decretou alerta em função de cheias e inundações na região do Vale do Itajaí, onde a tecnologia de defesa civil foi desafiada novamente. A frente fria que trouxe as chuvas deve continuar até terça-feira, 10, segundo a Defesa Civil de Santa Catarina.
A tecnologia de emendas parlamentares, uma ferramenta crucial para a defesa civil, só começou a ser utilizada efetivamente pela bancada federal de Santa Catarina no Orçamento de 2024, votado em 2023. Dos R$ 48,8 milhões destinados, a maior parte, R$ 42,1 milhões, vieram através de duas emendas da bancada estadual. Essas verbas serão utilizadas em obras de contenção de cheias em municípios como José Boiteux, Ituporanga e Taió. Além disso, os deputados federais também fizeram emendas individuais para a defesa civil, como Gilson Marques (Novo) e Ana Paula Lima (PT). Todas essas verbas são do Orçamento de 2024 e já foram empenhadas, mas ainda não foram pagas.
A tecnologia de emendas parlamentares não é o único recurso utilizado para a defesa civil. A Defesa Civil também recebeu recursos para construir galerias pluviais, limpar rios e comprar veículos para a defesa civil de Brusque (SC). Esses recursos são uma pequena parte da verba total destinada pela bancada catarinense, que mandou R$ 796,2 milhões para as prefeituras por meio de ‘emendas pix’. Esse recurso pode ser usado pela prefeitura para qualquer finalidade, exceto o pagamento de pessoal, e dispensa a necessidade de apresentação de um projeto prévio para o uso do recurso.
A tecnologia de defesa civil enfrentou desafios significativos, com pelo menos 22 cidades catarinenses registrando algum nível de dano nas fortes chuvas da última semana. De acordo com a Defesa Civil catarinense, foram registrados casos de alagamento, deslizamento de terra, quedas de muros e danos a residências, mas sem vítimas fatais até o este domingo, 8. Joinville, cidade mais populosa de Santa Catarina, está entre as localidades atingidas, e mais da metade do território catarinense está em estado de atenção, com mais chuvas esperadas para o começo desta semana.
A tecnologia de prevenção de desastres, como a Defesa Civil, está em frente fria que deve permanecer estacionada no Estado até terça-feira, 10. No começo deste mês, a região de Jaguaruna já tinha registrado um ‘tsunami metereológico’, que levou o nível do mar a subir em um metro em poucos minutos, mas não provocou danos.
Fonte: @ Estadão
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