Santrosa defendia acesso à cultura popular para comunidades periféricas em regiões de mata e visibilidade para pessoas LGBTQIA+ em eleições municipais, focando em cargos específicos.
As autoridades policiais da região de Sinop, no Mato Grosso, desvendaram um caso de assassinato envolvendo a cantora e suplente de vereadora transexual Santrosa, de 27 anos, que foi encontrada morta em uma área de mata localizada a 503 quilômetros de Cuiabá (MT).
Detalhes sobre o crime veio à tona, indicando que o corpo da vítima apresentava sinais de violência extrema, incluindo a decapitação e os membros amarrados. A tragédia chama a atenção para a morte violenta da jovem e reforça a necessidade de se combater o homicídio. O caso é um alerta para a sociedade e as autoridades, reforçando a importância de se trabalhar pela segurança e proteção da vida humana.
Investigação sobre assassinato de cantora e suplente de vereadora
A morte de Santrosa, uma famosa cantora e suplente de vereadora transexual, está sendo investigada pelas autoridades após seu corpo ser encontrado em uma região de mata no Mato Grosso. A suspeita de assassinato é forte, pois Santrosa havia sido assassinada com uma arma de fogo. O crime ocorreu no sábado, dia 9, e a família da vítima registrou o boletim de ocorrência após ela não comparecer a um show agendado naquela noite. Santrosa foi candidata a vereadora nas eleições municipais de 2024 pelo PSDB, mas não conseguiu se eleger. Ela seria suplente a partir do próximo ano, podendo ser chamada para assumir o cargo em situações específicas.
Acusação por homicídio e violência
A Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Mato Grosso acionou o Grupo Estadual de Combates aos Crimes de Homofobia (GECCH) para pressionar por uma investigação rigorosa e justiça para a família da vítima. A morte de Santrosa reacendeu a discussão sobre a violência contra pessoas LGBTQIA+ no Brasil, que segue como o país com mais mortes de pessoas trans pelo 15º ano consecutivo, com 145 casos de assassinatos e dez suicídios em 2023, de acordo com o último relatório da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
Propostas políticas e cultura popular
Na política, Santrosa tinha propostas focadas principalmente no acesso à cultura para as comunidades periféricas e visibilidade das pessoas LGBTQIA+, além de lutar por direitos e combater a discriminação contra essa população. A cantora também era uma figura importante na cultura popular, com uma grande presença no YouTube e no Instagram, onde divulgava seus clipes e compartilhava sua arte com milhares de seguidores. A morte de Santrosa é um golpe para as comunidades LGBTQIA+ e para a cultura popular brasileira, que perdeu uma voz importante.
Comunidades periféricas e eleições municipais
A região onde o corpo de Santrosa foi encontrado é uma área periférica da cidade, onde muitas pessoas LGBTQIA+ vivem em situação de vulnerabilidade. A morte de Santrosa reacende a discussão sobre a necessidade de políticas públicas que visem melhorar a vida das pessoas LGBTQIA+ em áreas periféricas. Nas eleições municipais de 2024, a luta por direitos e justiça para as comunidades LGBTQIA+ será um tema importante, e a memória de Santrosa servirá como um lembrete da importância de lutar por uma sociedade mais justa e inclusiva.
Morte violenta e justiça
A morte violenta de Santrosa é um golpe para a sociedade brasileira, que precisa lutar contra a violência e a discriminação contra as pessoas LGBTQIA+. A justiça para a família da vítima é fundamental, e a investigação deve ser rigorosa e transparente. A sociedade brasileira precisa unir-se para lutar contra a violência e a discriminação, e para criar um futuro mais justo e inclusivo para todas as pessoas, independentemente da orientação sexual ou da identidade de gênero.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo