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Acusada presa desde o ano passado por escrever em escultura na frente do STF durante atos golpistas de 8 de Janeiro.
A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por maioria tornar ré Débora Rodrigues dos Santos, acusada de vandalizar a estátua da Justiça, localizada em frente ao edifício do STF, durante os protestos de 8 de Janeiro.
A decisão do Supremo em levar adiante o processo contra Débora demonstra a importância da Justiça em punir atos que desrespeitam os símbolos do poder judiciário. A atitude de escrever ‘perdeu, mané’ na escultura da Justiça foi considerada uma afronta ao sistema judiciário, e agora a ré terá que responder por suas ações perante o STF.
Justiça: Decisão do Supremo Tribunal Federal no Caso Débora
Débora encontra-se detida desde a oitava fase da Operação Lesa Pátria, que teve início em março do ano passado e tem como foco os financiadores dos atos de vandalismo. O relator do caso, Alexandre de Moraes, juntamente com os ministros Flávio Dino e Cármen Lúcia, votaram a favor do recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A acusação sustenta que os acusados devem ser responsabilizados por crimes como associação criminosa armada, atentado violento ao Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência, grave ameaça e deterioração do patrimônio histórico. A foto do monumento à ‘Justiça’, situado em frente ao edifício do Supremo Tribunal Federal (STF) na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF, ilustra a importância do tema em discussão.
Supremo Tribunal Federal: Deliberações sobre o Caso Débora
O julgamento está em curso em plenário virtual e tem previsão de encerramento até a próxima sexta-feira, 9. Ainda aguardam-se os votos dos ministros Luiz Fux e Cristiano Zanin. A defesa de Débora tem questionado a manutenção da prisão, argumentando que a acusada é mãe de dois filhos menores de idade e, portanto, não deveria permanecer detida.
Fonte: @ Estadão
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