Procura por relógios ‘vintage’ aumenta devido ao interesse em peças analógicas de status, muitas vezes associadas a tecnologia avançada, como modelos da Primeira Guerra Mundial, que trazem elegância e valor histórico, além de itens recarregáveis e baterias recarregáveis.
Quem nunca depositou um valor sentimental em um relógio ? Nós, brasileiros, temos um especial carinho por esse objeto, que traz mais do que a mera função de marcar o tempo. Ele é companheiro do tempo, já foi tema de poemas, cartas de amor, letras de música. Alguns, até, se gabam de possuir um relógio de relógios, mas o que eles não sabem é que um bom relógio pode ser um verdadeiro tesouro.
Com o passar dos anos, o relógio evoluiu e hoje em dia, temos uma grande variedade de modelos e estilos. Os relógios analógicos são um exemplo, pois, além de marcar o tempo, também permitem que o usuário visualize as horas, minutos e segundos de forma clara e objetiva. E, com a profissão de relojoeiro, o cuidado e a manutenção desses objetos são garantidos, garantindo que eles funcionem corretamente por anos a fio. Então, não é à toa que muita gente ama os relógios e passa horas olhando um relógio antigo e admirando a arte e a habilidade do relojoeiro que o criou.
Relógio de pulso: um símbolo de status em declínio
O relógio de pulso é um item que está preso no tempo, lutando para sobreviver em uma era de tecnologia avançada. A banda O Teatro Mágico, em Amém, lamenta que o relógio de pulso seja apenas um acessório que ‘pula de uma mão para outra’, sem mudar nada. E, na verdade, isso nunca foi tão verdadeiro quanto agora.
A história dos relógios começa a ser contada no final da Primeira Guerra Mundial, quando o item se tornou um símbolo de status. Mas, com o surgimento dos smartphones, os relógios perderam seu propósito. Quem precisa de relógios, calculadoras e termômetros quando tem um celular? No entanto, os defensores do relógio argumentam que ele é mais do que apenas um acessório, ele é uma forma de expressão pessoal.
A geração Z e o ressurgimento do relógio
A geração Z, que cresceu com a tecnologia avançada, está agora descobrindo o prazer de usar relógios analógicos. Eles estão procurando por relógios no mercado de segunda mão, como o brechó Frou Frou Vintage em São Paulo, e os estão usando como um símbolo de pertencimento. Alguns jovens relatam que usam relógios para evitar a tentação de olhar notificações no celular e, em áreas de altos índices de roubo e furto, eles também são vistos como uma forma de segurança.
Brenda Falcão, de 29 anos, é uma costureira que resolveu substituir seu smartwatch por um relógio analógico. Ela é uma pessoa imersa na tecnologia e faz vídeos de review de celulares, mas decidiu que o relógio analógico era mais tranquilo e útil para ela.
Relógios analógicos: uma escolha de estilo e segurança
Além de não precisar de recarga constante, os relógios analógicos oferecem uma sensação de tranquilidade e segurança. Brenda explica que, em sua cidade, ela não pode se permitir olhar para o celular o tempo todo e que o relógio analógico é uma forma de evitar essa tentação.
Defensores do relógio de pulso
Bernardo Britto, um filmmaker e entusiasta da alta relojoaria, defende o relógio como uma forma de expressão pessoal. Ele acredita que o hábito da geração Z em usar relógios foi impactado pelos smartwatches nos últimos 5 ou 10 anos e que agora as pessoas começam a se preocupar com a personalidade e aparência do relógio.
O mercado nacional de relógios está experimentando um crescimento, com a demanda por relógios analógicos aumentando. Muitos jovens estão descobrindo o prazer de usar relógios como um símbolo de estilo e segurança, e os defensores do relógio continuam a defender sua importância como uma forma de expressão pessoal.
Fonte: @ Estadão
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