Diogo Guillen, do BC, monitora com atenção o mercado para puxar as expectativas para o equilíbrio e evitar o lado errado.
BRASÍLIA – O diretor de Política Econômica do Banco Central do Brasil, Diogo Guillen, afirmou hoje que a ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ainda está em linha com a avaliação atual da economia nacional.
Segundo Guillen, o Copom está atento aos indicadores econômicos e continuará monitorando de perto a situação financeira do país. O Banco Central do Brasil reitera a importância das decisões do Comitê de Política Monetária para a estabilidade monetária e o crescimento sustentável da nação.
Banco Central do Brasil – Copom: Coesão e Unidade
Segundo as palavras de Guillen, um aspecto crucial que continua a ser discutido é a ‘coesão’ dos membros do colegiado. Durante o evento promovido pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio, Guillen ressaltou a importância da unidade, tanto nos diagnósticos quanto na visão prospectiva apresentada na ata. Ele argumentou que essa coesão, embora presente no Comitê de Política Monetária, permite que cada diretor analise de perto um conjunto específico de dados.
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, enfatizou a necessidade de monitorar com atenção a situação do mercado, evitando excessos que possam desequilibrar a economia. Ele destacou a importância de ‘puxar‘ as expectativas de inflação para o lado correto, já que isso influencia diretamente a formação dos preços. Guillen comparou uma expectativa desancorada a um farol que aponta para o lado errado, exigindo um esforço para corrigir essa trajetória.
Guillen mencionou que o Copom está atento aos desenvolvimentos da política fiscal, uma vez que ela pode impactar a demanda agregada e, consequentemente, a inflação e a atividade econômica. Ele ressaltou que o balanço de riscos do Copom não deve ser interpretado como uma orientação para futuras decisões de política monetária, mas sim como uma análise dos fatores que podem influenciar as projeções de inflação.
O diretor enfatizou que, nas últimas reuniões, o mercado tem interpretado de forma exagerada o balanço de riscos, transformando-o em um guia para as próximas ações. Ele destacou que, de acordo com as projeções atuais, há mais riscos de alta do que de baixa para a inflação, o que torna o cenário mais desafiador para o comitê. Guillen ressaltou a importância de acompanhar de perto esses dados e manter o equilíbrio na tomada de decisões futuras.
Fonte: @ Estadão
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