Governo e Embaixada da França buscam acordo na crise entre Carrefour e indústria de carnes, discutindo linhas de ação para evitar delação de preços.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou ter discutido o golpe de Estado como estratégia para evitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas admiu ter estudado todas as possibilidades dentro da legalidade. Durante a reapresentação em Brasília para se reunir com seus advogados e discutir os próximos passos após seu indiciamento pela Polícia Federal, o ex-palaciano reafirmou que nunca formulou um golpe de Estado.
No entanto, em sua coletiva, o ex-presidente voltou a fazer críticas ao estado e à instituição, reforçando sua posição de que está sendo perseguido e que não aceita a imposição de uma ditadura de exceção para manter-se no poder. O ex-presidente voltou a questionar a legitimidade do golpe de Estado e afirmou que nunca foi sequer uma discussão entre os grupos que o cercam. No entanto, ele admitiu que estudou todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas, esclarecendo que essas medidas foram tomadas com o objetivo de garantir a estabilidade política do país.
Ex-presidente Jair Bolsonaro nega ter sido golpeado pelo golpe de Estado
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) falou na noite desta segunda-feira (25) sobre a acusação de tentativa de golpe de estado, após ser indiciado pela PF. ‘É como o Temer disse hoje. O golpe de Estado tem que ter a participação de todas as Forças Armadas, senão não é golpe de Estado. Ninguém dá golpe de Estado em um domingo, em Brasília, com pessoas que estavam aí com bíblias debaixo do braço e bandeira do Brasil na mão, nem usando estilingue e bolinha de gude e muito menos batom. Não tinha um comandante.’
Bolsonaro negou qualquer envolvimento no golpe de Estado, afirmando que ‘nunca houve discussão de golpe’ e que ‘dá para resolver os problemas do Brasil dentro da Constituição’. Ele também negou que a palavra ‘golpe’ tenha ‘nunca esteve’ em seu dicionário, e que ‘não faço e jamais faria algo fora das quatro linhas‘.
A PF indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas, incluindo generais, por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. As penas chegam a 28 anos de prisão.
O documento enviado ao STF na última quinta-feira, 21, também aponta que Bolsonaro sabia do plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e Moraes, em 2022. Além disso, há uma minuta de um decreto golpista, que, de acordo com a PF, foi redigida e ajustada por Bolsonaro.
O ex-presidente já negou a tese em outras oportunidades, afirmando que não tinha conhecimento ou consentiu com qualquer tentativa de ruptura democrática. Pela rede social, ele reagiu após ser indiciado, afirmando que pode ‘esperar nada de uma equipe que usa criatividade’ para denunciá-lo, além de atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A discussão sobre o golpe de Estado se desenvolveu em linhas, com coletiva de imprensa na qual Bolsonaro negou qualquer envolvimento. Ele também afirmou que a palavra ‘golpe’ nunca esteve em seu dicionário e que não faça e jamais faria algo fora das quatro linhas.
O documento enviado à PF pede a prisão de 37 pessoas, incluindo Bolsonaro, por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. As penas chegam a 28 anos de prisão.
A PF aponta Bolsonaro como o ‘líder’ da organização criminosa, que tinha como objetivo mantê-lo no poder. O mesmo relatório aponta que Bolsonaro sabia do plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e Moraes, em 2022.
Além disso, há uma minuta de um decreto golpista, que, de acordo com a PF, foi redigida e ajustada por Bolsonaro. O ex-presidente já negou a tese em outras oportunidades, afirmando que não tinha conhecimento ou consentiu com qualquer tentativa de ruptura democrática.
Pelas redes sociais, ele reagiu após ser indiciado, afirmando que pode ‘esperar nada de uma equipe que usa criatividade’ para denunciá-lo, além de atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Fonte: @ Estadão
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