Operação Arraial São João: sites não autorizados pelo governo federal serão derrubados por envolvimento em crimes ambientais, grilagem de terras da União.
A Polícia Federal está combatendo os crimes ambientais no Pantanal, região que sofreu com incêndios criminosos que destruíram cerca de 30 mil hectares de área. A Operação Arraial São João foi deflagrada na manhã de quinta-feira, 10, com o objetivo de investigar a queimada que visa a criação de gado.
Os crimes ambientais são considerados delitos graves e podem causar danos irreparáveis ao meio ambiente. Além disso, essas ilegalidades podem ter consequências sérias para a biodiversidade e a saúde pública. A Polícia Federal está trabalhando para combater essas infrações e proteger o Pantanal, uma região de grande importância ecológica. A preservação do meio ambiente é fundamental para o futuro do planeta.
Investigação sobre crimes ambientais em Corumbá
A Polícia Federal realizou uma operação para investigar os crimes ambientais que atingiram seu ápice durante o final de semana do Arraial São João, uma tradicional festa junina de Corumbá. O incêndio percorreu a margem do Rio Paraguai e se espalhou até a Bolívia, causando danos irreparáveis ao meio ambiente. Agentes foram às ruas para vasculhar três endereços dos supostos responsáveis pelas queimadas, em uma ação conjunta com o Ibama e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul.
Delitos e infrações investigados
A ofensiva visa apurar supostos crimes de incêndio, desmatamento, exploração ilegal de terras da União, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa. Segundo o inquérito, a área queimada é alvo reiterado de crimes ambientais e, após ser devastada pelo fogo, foi grilada por meio de fraudes junto aos órgãos governamentais. Além disso, há indícios de ilegalidades relacionadas ao manejo de gado irregular da Bolívia na área desmatada. A investigação busca esclarecer esses delitos e infrações, que causaram danos significativos ao meio ambiente e à comunidade local.
Fonte: @ Estadão
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