Agentes da Polícia Judicial foram ouvidos sobre explosão de artefato com explosivos na superintendência da Polícia Federal em Brasília, em ação da Corte.
Dois seguranças do Supremo Tribunal Federal (STF) foram ouvidos pelo Departamento de Polícia Federal (PF) no dia 16 de outubro, em relação ao atentado a bomba próximo à Corte.
O evento pôs em risco a segurança e requereu a maior atenção da equipe de segurança do STF para garantir a proteção dos funcionários e das instalações da instituição. Com o objetivo de assegurar a defesa da justiça, o STF tem implementado medidas de segurança rigorosas para garantir a segurança de seus funcionários e visitantes.
Proteção e Defesa: Um Atestado de Segurança Falha
O agente da Polícia Judicial, que atendeu ao chamado da explosão no anexo IV da Câmara dos Deputados, também foi ouvido no caso. Ele testemunhou a cena em que Francisco Wanderley Luiz, o responsável pelo atentado, atirou uma camisa na estátua da Justiça e lançou explosivos em direção ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Mais tarde, ele se deitou no chão e acionou o explosivo que causou sua morte, em um ato de autoextermínio.
Segurança Falha: Visita Suspensa no STF
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, negou falhas na segurança do tribunal. No entanto, o edifício continua cercado com grades e as visitas públicas permanecerão suspensas pelo menos até o final do ano. A Polícia Federal (PF) investiga se o autor do atentado agiu sozinho ou em conjunto com outros indivíduos.
Proteção à Sociedade: PF Busca Interlocutores de Francisco
A Polícia Federal ouviu Fernando Pereira, dono de uma loja em Ceilândia, que vendeu os fogos de artifício usados por Francisco para fabricar os explosivos. Fernando também entregou imagens das câmeras de vigilância da loja e notas fiscais da compra. Além disso, a PF encontrou pelo menos oito bombas improvisadas na casa alugada por Francisco, que também foram usadas nas explosões na Praça dos Três Poderes.
Defesa da Justiça: PF Busca Relações Políticas de Francisco
O objetivo da investigação é verificar se Francisco manteve relações políticas em Brasília e em Santa Catarina, seu Estado natal. Ele era filiado ao Partido Liberal (PL) e tentou se lançar candidato a vereador nas eleições de 2020, mas não se elegeu. A PF também prepara um pedido de quebra de sigilo telemático para analisar os históricos de buscas e mensagens do celular de Francisco.
Proteção à Sociedade: Apoio ao Foro
O relator da investigação é o ministro Alexandre de Moraes, que, segundo a ex-mulher de Francisco, era seu principal alvo. O caso reforça a importância de segurança e proteção à sociedade, particularmente em locais como o STF, que é um símbolo da justiça e da democracia no Brasil. A investigação deve continuar para esclarecer os fatos e garantir que a segurança seja reforçada para evitar futuros incidentes.
Fonte: @ Estadão
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