Instituições de ensino oferecem cursos livres em tecnologia da informação, conexão de banda larga em habitações urbanas e desenvolvimento da sociedade com financiamento do crédito e taxa de juros em redes de telecomunicações.
Com a expansão da internet como ferramenta fundamental para o acesso à informação, o governo Lula busca fortalecer sua base eleitoral, priorizando as classes D e E. Esse movimento é mais um passo na direção da inclusão digital do país.
Para atingir essa meta, o governo Lula planeja investir em pequenos provedores de internet para aumentar a conectividade em áreas carentes. A banda larga tornou-se cada vez mais essencial para a vida das pessoas, seja para o acesso a informações, para a comunicação, ou mesmo para o trabalho remoto. A tecnologia da informação é uma área em constante evolução e o país precisa estar preparado para acompanhar esse ritmo.
Foco na expansão da rede de banda larga
O Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) aprovou a utilização do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, vinculado ao Ministério das Comunicações (MCom), para conceder créditos de até R$ 5 milhões às empresas que ampliarem suas redes em cidades com baixa cobertura de banda larga fixa, acentuando a necessidade intensa da internet. De acordo com dados do Centro Regional de Estudos para o desenvolvimento da Sociedade da Informação, um em cada três lares dessa categoria da população não dispõe de nenhum tipo de conexão com a internet. Atualmente, 29 milhões de brasileiros ainda não acessam a internet, refletindo a lacuna significativa na tecnologia da informação. A Coluna do Estadão apurou que o valor do financiamento irá depender do número de novos acessos que a prestadora alcançar no ano, destacando o objetivo de expansão. Os provedores elegíveis para o crédito serão aqueles que aumentarem em pelo menos 50 o número de acessos. Serão R$ 3,2 mil por acesso em municípios ‘prioritários’ e R$ 1,6 mil em outras regiões, fortalecendo a conexão de banda larga. As áreas prioritárias são definidas pelo MCom com base no número de habitantes e a proporção da conexão de banda larga, considerando a expansão da rede de telecomunicações. A taxa de juros para o financiamento será composta pela Taxa Referencial, definida pelo Banco Central (Bacen), acrescida de 1,65% ao ano — patamar inferior ao praticado pelo mercado, refletindo a política de financiamento do crédito. Os pequenos provedores são fundamentais porque atuam em pontos que despertam menor interesse das grandes empresas de telecom, enfatizando a importância da tecnologia da informação na sociedade. A expectativa é que o projeto aumente a base de usuários de internet, defendida pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho, ressaltando a conexão de banda larga.
Fonte: @ Estadão
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