Galípolo levará nomes a Lula da Silva após viagem a Washington. Comando de Regulação será definido.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou na sessão o colega na Corte, ministro Dias Toffoli, que completa 15 anos de serviços prestados ao Supremo nesta quarta-feira. Este momento foi marcado por comemorações, e de acordo com o ministro, foi um marco na carreira do colega naquele tribunal federal.
Em sua homagê, o ministro Gilmar Mendes ressaltou os conquistas do ministro Dias Toffoli ao longo de sua carreira no Supremo Tribunal Federal. Ele argumentou que, sob a liderança do ministro, o tribunal federal alcançou marcos na administração da justiça e na eficiência dos processos judiciais. O ministro Dias Toffoli, desde a sua posse como presidente da Corte, em 2021, tem se esforçado para aperfeiçoar ainda mais o processo legislativo do país, como observou o ministro Gilmar Mendes.
O Legado do Ministro: Preservação da Democracia
O decano ministro afirmou que a decisão do magistrado instaurar o inquérito das fake news e definir Alexandre de Moraes como relator do caso foi ‘decisiva’ para a preservação da democracia no Brasil. Essa decisão, em conjunto com a escolha do ministro como relator, foi um divisor de águas, marcando um momento de grande relevância histórica. A sua importância ainda não foi plenamente compreendida, mas já é possível afirmar que ela foi fundamental para a manutenção da democracia no país.
O ministro Alexandre de Moraes, em resposta, brincou dizendo que continua gostando do ministro Dias Toffoli apesar de ter sido designado como o relator do inquérito. Ele também afirmou que sempre continuou gostando do ministro Dias Toffoli e que um dia ele hei de perdoá-lo por isso. Isso mostra o quanto o ministro valoriza suas relações e o respeito mútuo entre os colegas do Supremo Tribunal Federal (STF).
O evento também marcou o lançamento de um livro sobre a trajetória de Toffoli na Corte, com artigos de juristas, personalidades e políticos, como o ex-presidentes José Sarney e Michel Temer. Além disso, colegas do ministro na Corte, como Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, também participaram da obra. O livro é uma homenagem ao ministro e ao seu contributo para a história do STF.
Dias Toffoli assumiu o cargo em 23 de outubro de 2009, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vaga de Carlos Alberto Menezes Direito. Antes de se tornar ministro da Suprema Corte do País, ele foi advogado-geral da União. O ministro também foi o responsável pela ampliação das sessões virtuais diante das restrições impostas pela pandemia de covid-19.
Ele foi o 58º presidente do STF e o mais jovem na história a ocupar o cargo, aos 50 anos, entre 2018 e 2020. Desde 2023, o ministro emitiu decisões em favor de réus, inclusive delatores, da Operação Lava Jato para anular provas e processos criminais. As decisões beneficiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os empresários Marcelo Odebrecht, Raul Schmidt Felippe Júnior e Léo Pinheiro, réus confessos, e o ex-governador paranaense Beto Richa (PSDB). A derrubada dos processos foi acelerada com a anulação das provas do acordo de leniência da Odebrecht, em setembro de 2023, o que vem gerando um efeito cascata que atingiu condenações e até mesmo um acordo de delação.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo