A Apple não vende mais iPhones com entrada para chips nos EUA, desde lançamento do modelo 14 em 2022, afetando modelo de negócios da empresa e suas tecnologias de segurança em fase inicial.
Com o lançamento do iPhone 17 Slim se aproximando, a Apple parece estar fazendo um grande movimento em direção ao futuro, deixando de lado a bandeja de chip SIM para o eSIM, o chip virtual que está cada vez mais popular.
A transição para o eSIM é um grande passo para a Apple, e com o iPhone como o smartphone mais avançado do mercado, a empresa está em uma boa posição para liderar essa transição. Alguns usuários podem se sentir desajustados com a falta da bandeja de chip, mas a verdade é que o aparelho ainda é incrivelmente poderoso e oferece uma experiência de usuário única.
A Estratégia da Apple para Eliminar o Chip Físico no iPhone
A movimentação da Apple, apesar de estar alinhada com as tendências de inovação, pode enfrentar rupturas em mercados como o Brasil e a China, onde a adoção da tecnologia de aparelho móvel avançada ainda enfrenta desafios estruturais e regulatórios. O que motiva a retirada do chip físico do iPhone 17 Slim é o design ultrafino do dispositivo, que não comportaria fisicamente uma entrada para um chip convencional. O iPhone 16, por exemplo, possui 7,8 mm de espessura, enquanto o mais fino iPhone até hoje lançado, o iPhone 6, tem 6,9 mm.
A redução de espessura exige soluções compactas para outros componentes, como a bateria e materiais térmicos. Além do design, a Apple vê no eSIM uma oportunidade de simplificar processos e aprimorar a experiência do usuário. Com o chip virtual, não há necessidade de inserir ou trocar cartões físicos. Linhas telefônicas podem ser ativadas digitalmente, e dispositivos podem suportar múltiplas conexões simultaneamente. Isso também reduz custos de produção e espaço interno, permitindo a inclusão de outras tecnologias nos aparelhos.
A transição para o eSIM já ocorreu em mercados como os Estados Unidos, onde a Apple vende iPhones exclusivamente com eSIM desde o lançamento do iPhone 14, em 2022. No entanto, a transição global para o eSIM não ocorreu com a mesma velocidade. Em mercados como o Brasil e a China, as dificuldades regulatórias e de infraestrutura tecnológica continuam sendo barreiras importantes para a expansão.
A estratégia da Apple para promover o eSIM é acelerar a adoção global da tecnologia e eliminar gradualmente o suporte ao SIM físico. A empresa investiu em campanhas para destacar os benefícios do eSIM, como maior segurança e conveniência, ao mesmo tempo em que pressiona operadoras a oferecer suporte à tecnologia.
Se o iPhone 17 Slim se tornar realidade, a Apple reforça sua visão de que o eSIM é o futuro. Contudo, essa abordagem pode gerar resistência em mercados onde o chip físico ainda é predominante.
Fonte: @ Estadão
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