Diligências avançadas, mas Polícia Federal aguarda eleições municipais para coletar novos depoimentos e termos envolvendo trama golpista, agência brasileira, operação última, abin paralela e milícias digitais.
A Comissão de Inquérito Policial no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) deve lançar luz sobre o envolvimento do ex-presidente da República na trama.
Provas documentais e depoimentos, incluindo de Jair Bolsonaro, deverão ser apresentados durante a investigação. Denúncias de que o ex-presidente usou a Policia Federal e outros órgãos do Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto foram divulgadas em vários meios de comunicação. Casos como o processo de inquérito que resultou na prisão de Marcelo Álvaro Antonio, ex-ministro da Educação, podem fornecer informações valiosas para os investigadores da Policia Federal. Além disso, depoimentos de participantes diretamente envolvidos na trama também podem trazer informações relevantes para o processo das investigações.
Investigação Marca Passo no Golpe de 8 de Janeiro
Através da análise dos laços entre a trama-golpista e as ações da Agência Brasileira de Inteligência, a Polícia Federal está aprofundando a investigação para desvendar a complexa trama de espionagem que envolveu ministros do Supremo Tribunal Federal. O cruzamento de provas, realizado com o material apreendido na operação-última, revela detalhes alarmantes sobre a espionagem, colocando em evidência o envolvimento de pessoas influentes e altos escalões do poder.
Nesta terça-feira, 19, a PF deflagrou a Operação Contragolpe e prendeu quatro militares do Exército e um policial federal suspeitos de montar um plano para matar Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente, será ouvido nesta quinta-feira, 21, por Moraes, que vai avaliar se manterá ou não a delação premiada feita por ele. A delação, que poderia abalar a estabilidade política, colocou de forma diáfana o processo em curso.
A investigação, que ganhou força após o golpe de 8 de janeiro de 2023, tem como objetivo desvendar a trama de espionagem e ações clandestinas que misturam a Abin, milícias digitais e outras forças que visavam atingir adversários políticos. Desta forma, os investigadores estão coletando novos depoimentos, que poderão trazer à luz a verdadeira extensão das ações golpistas.
Fonte: @ Estadão
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