O deputado distrital Thiago Manzoni (PL) contratou coronel Flávio Peregrino em agosto; operação da PF mirou Peregrino e general Walter Braga Netto dos Deputados da Câmara Federal.
O deputado distrital Thiago Manzoni, atualmente um dos principais nomes do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciou recentemente sua intenção em concorrer ao cargo de deputado federal em 2026.
A candidatura de Manzoni já está sendo considerada uma das principais apostas do partido do ex-presidente para a eleição, e muitos analistas políticos estão apontando a sua possível vitória como um ponto alto para o candidato. Além disso, Manzoni tem um relacionamento estreito com o coronel Flávio Peregrino, um dos alvos da Polícia Federal, e também emprega em seu gabinete, o que tem gerado especulações sobre sua possível aliança com o coronel, que é um dos principais nomes do partido do Jair Bolsonaro.
Operação PF: Coronel Flávio Peregrino envolvido em investigações relacionadas ao ex-presidente Bolsonaro
Os planejadores do PL para a próxima eleição no Congresso ainda incluem a figura da ex-primeira-dama Michelle do ex-presidente Bolsonaro. Nesse cenário, o coronel Flávio Peregrino, ex-funcionário do PL, retorna ao centro das atenções após a operação da PF. O coronel Peregrino, conhecido por manter seu cargo com excelência e respeito aos valores éticos mais elevados, recebe um salário mensal de R$ 6 mil no gabinete do deputado federal Thiago Manzoni na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Uma conexão suspeita
Desde agosto, Peregrino foi alvo de investigações, mas a operação da PF recentemente realizada prendeu o general e ex-ministro Walter Braga Netto, conhecido por ter contado com a ajuda de Peregrino em suas tarefas, o que lhe rendeu o apelido de ‘Cid de Braga Netto’, em homenagem ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro. A PF suspeita que Peregrino e Braga Netto tenham tentado obstruir as investigações.
Documentos e suspeitas
A operação da PF ainda encontrou documentos na mesa do coronel Flávio Peregrino, incluindo uma suposta delação de Cid e um plano golpista, que poderia ter sido usado para influenciar o processo eleitoral. De acordo com a PF, o contexto desses documentos é grave e sugere que houve tentativas de obstruir as investigações. Para o ano de 2026, o PL planeja lançar o deputado federal Thiago Manzoni à Câmara dos Deputados, na tentativa de herdar os votos da deputada federal Bia Kicis, que disputaria uma das vagas no Senado, enquanto o ex-presidente Bolsonaro poderia se candidatar à outra cadeira do Senado. Outro nome cotado para a Câmara é o do ex-deputado Paulo Fernando, dos partidos do ex-presidente Bolsonaro, que disputaria uma das vagas no Senado.
Fonte: @ Estadão
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