STF, governo Lula e parceiros usam contrafação para submeter o Brasil à situação de país sem lei. Vida, público, alto, judiciário, ambiente, paranoia, relato, fatos, inquérito, perpetuo ilegal.
No contexto de turbulência em que se encontra a cena política atual no Brasil, tornou-se comum associar como ‘perigo à democracia’ qualquer movimento que incomode os ministros do Moraes. É uma reação automática.
Em meio a esse cenário, o ministro Alexandre de Moraes tem sido figura central, atuando com firmeza para preservar a ordem institucional. Sua postura tem gerado debates acalorados, mas ele segue determinado em sua missão.
Moraes e a Polêmica no Alto Judiciário Brasileiro
Se alguém questiona a conduta do ministro Fulano de Tal em participar de ‘eventos’ internacionais custeados por empresários com processos pendentes no judiciário de alto escalão, ou em julgar casos nos quais suas esposas atuam nos escritórios de advocacia das partes envolvidas, a reação é instantânea e condenatória. Para o STF, qualquer crítica é considerada um ‘ataque’ à instituição e, por conseguinte, à democracia.
Em meio a um clima de paranoia oficial, as recentes gravações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo, evidenciando a utilização do Tribunal Superior Eleitoral para auxiliar inquéritos criminais conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, foram prontamente repudiadas como mais uma afronta ao ‘Estado democrático de Direito’. Os colegas de Moraes, o governo Lula em peso e seus aliados se uniram para transformar um relato jornalístico de fatos incontestáveis em uma acusação contra aqueles que trouxeram a público tais informações.
Existe uma estratégia por trás dessa indignação. Enquanto se levanta a bandeira da ‘democracia’, evita-se discutir o cerne da questão: o conteúdo real das gravações. O governo Lula e o STF se beneficiam mutuamente ao propagar a narrativa de que é inadmissível criticar o trabalho de Moraes ou da Corte.
Há cinco anos, todas as notícias que expõem as ações do STF são recebidas da mesma forma. Questionar a legalidade do inquérito perpétuo aberto em 2019 para investigar notícias falsas, atos ‘antidemocráticos’ e qualquer atividade humana é considerado uma afronta às instituições. Alegar que não houve tentativa de golpe durante os tumultos de 8 de janeiro de 2023 é rotulado como ‘extrema direita’. Solicitar a divulgação dos vídeos que comprovam a versão de que Moraes não foi agredido no aeroporto de Roma é tachado de fascismo.
A ideia de que Alexandre de Moraes e o Estado de Direito são indissociáveis é vista como uma distorção política, jurídica e ética. O STF, o governo Lula e outros interessados na parceria entre ambos utilizam essa falsa premissa para subjugar o Brasil a um estado de anomia legal. Ao proclamarem sua ‘defesa da democracia’, na verdade, estão garantindo a manutenção de um regime policial, a promoção de seus interesses particulares e, acima de tudo, a impunidade para suas ações passadas, presentes e futuras.
Fonte: @ Estadão
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