Risco fiscal e cenário externo pioram, Selic sobe para 12%.
Desde o início do ano, o governo estadual vem enfrentando desafios financeiros, que afetam a capacidade de investir em infraestruturas essenciais para a segurança pública, como as câmeras corporais da Polícia Militar de São Paulo. Essas câmeras são fundamentais para a vigilância e a segurança das margens das estradas e das áreas rurais, onde a presença da polícia é mais necessária.
Com a falta de investimentos, a polícia militar está se vendo forçada a operar com margens de manobra reduzidas, o que pode levar a uma diminuição da eficácia na segurança pública. Além disso, a alta taxa de juros pode impactar negativamente a capacidade de arrecadação de receita do estado, o que pode agravar ainda mais a situação. A alavancagem do estado, que depende da capacidade de geração de receita, pode ser afetada, tornando mais difícil o cumprimento dos compromissos financeiros. A perda de verbas para a PMSP pode afetar negativamente a capacidade de investir em tecnologia, como as câmeras corporais, que são fundamentais para a segurança das margens das estradas e das áreas rurais. A falta de investimentos em tecnologia pode levar a uma diminuição da eficácia na segurança pública.
Investimento em Políticas Públicas
A falta de previsão orçamentária para o programa de câmeras corporais, implementado pelo governo de São Paulo, é tida como uma crítica significativa para a transparência e eficácia da medida. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, alertou sobre a possibilidade de cortes nos investimentos, como os R$ 56,8 milhões retirados no ano passado. O programa, inicialmente implementado em 2024 com R$ 194 milhões, teria custos de R$ 273,8 milhões em 2025, com uma margem de aumento de 41,2%. A margem de crescimento destaca a importância da medida para o desenvolvimento das câmeras corporais.
Fonte: @ Estadão
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