Planalto reúne presidentes de bancos privados para discutir acesso ao crédito no País, abordando crédito consignado, taxa Selic, spread bancário e imposto de renda.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preparado para receber, no Palácio do Planalto, os principais líderes dos maiores bancos privados do País, com o objetivo de discutir a conjuntura econômica atual e encontrar soluções para melhorar o acesso a crédito no Brasil. A reunião é considerada fundamental para o futuro da economia nacional.
Nesta quarta-feira, 16, Lula receberá os presidentes dos bancos para uma reunião que promete ser produtiva. A expectativa é que sejam apresentadas propostas concretas para impulsionar o crescimento econômico. Com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva, a reunião deve abordar temas como a redução dos juros e a ampliação do crédito para pequenas e médias empresas, além de discutir as perspectivas para o futuro da economia brasileira. A participação ativa do presidente Lula é essencial para o sucesso da reunião.
Reunião no Planalto: Lula e bancos discutem crédito consignado
Uma reunião está agendada para acontecer às 11h30 no Planalto, com a presença de importantes figuras do setor financeiro. Estarão presentes: Isaac Sidney, presidente da Febraban; Luiz Trabuco, presidente do Conselho da Febraban; Marcelo Noronha, presidente do Bradesco; Milton Maluhy, presidente do Itaú Unibanco; Mário Leão, presidente do Santander; André Esteves, presidente do Conselho de Administração do BTG Pactual; e Alberto Monteiro, presidente do Banco Safra.
O governo está realizando os ajustes finais para promover uma nova forma de crédito consignado que fomente a competição entre instituições financeiras. A ideia é unir trabalhador e banco em uma plataforma com ‘leilão’ por juro menor. Essa discussão ocorre num momento em que os bancos privados querem aumentar o teto dos juros do consignado para aposentados e pensionistas do INSS. A taxa, hoje em 1,66%, foi reduzida oito vezes desde o início do governo Lula e virou foco de embate permanente entre a Febraban e o ministro da Previdência, Carlos Lupi.
Impacto da taxa Selic e spread bancário
Com o aumento da taxa Selic em setembro, havia expectativa das instituições financeiras de que o tema voltasse à pauta da reunião do Conselho Nacional de Previdência Social, um órgão do Ministério da Previdência que estabelece diretrizes, para reajuste do teto. No entanto, o tema não foi tratado. Outros temas que rondam o Planalto na pauta econômica no momento são a redução do spread bancário – diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final de juros que cobra ao cliente – e a promessa de campanha do presidente Lula de aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil.
A discussão sobre o endividamento da população com as apostas online já foi tema de uma reunião do presidente da Febraban, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília, no início de outubro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está comprometido em encontrar soluções para esses problemas e melhorar o acesso a crédito para a população.
Fonte: @ Estadão
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