Acordo Mercosul-UE será fechado sem protecionismo-agrícola, impactando produtores-de-carne e produto carne-do-Mercosul.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou uma postura protetora em relação ao setor agronegócio do Brasil, destacando a necessidade de proteção do agronegócio brasileiro contra políticas comércio-internacional que possam prejudicá-lo. De acordo com Lula, a guerra comercial é o comércio internacional em seus termos mais duros.
Lula ressaltou a importância de que o agronegócio brasileiro seja competitivo no mercado, e que isso possa ser alcançado com o apoio do governo. Ele também destacou a necessidade de que o país tenha uma política de protecionismo eficaz para proteger seus produtos e garantir a competitividade no mercado internacional. O presidente também defendeu a ideia de que o Brasil não deve se submeter a políticas comerciais que possam prejudicar a sua economia.
Protecionismo agrícola limita acordo Mercosul-União Europeia
A rede francesa de supermercados tomou uma decisão inédita em suas operações no continente europeu, tornando-se o centro de um debate acirrado pela disputa comercial entre o Brasil e a França. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou a ocasião para reiterar que o protecionismo agrícola da França é o principal entrave para o acordo Mercosul-União Europeia.
Lula defendeu a importância do acordo e disse que seria firmado ainda em 2023, mesmo que a França se opusse, que é o caso. Para o presidente, o acordo é essencial para o crescimento do agronegócio, que é uma das principais fontes de receita do país. Comercio internacional não pode ser avesso ao protecionismo, de acordo com ele. A guerra comercial entre os países é um dos principais desafios, mas Lula disse que o Brasil não tem medo de enfrentar esse desafio.
A rede francesa de supermercados decidiu não vender mais carne do Mercosul em seus estabelecimentos, alegando que a carne brasileira não é competitiva com a produção local. Essa decisão foi vista como um ataque ao agronegócio brasileiro e gerou uma forte reação do governo e do setor produtivo. O presidente Lula disse que a decisão da rede francesa não afetará o negócio do Brasil com a União Europeia, que é fundamental para o país. ‘Comércio é uma guerra’, disse Lula, reforçando a ideia de que o Brasil precisa lutar para defender seus interesses comerciais.
Fonte: @ Estadão
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