Presidente Lula afirma que produtores rurais estão ficando mais sustentáveis e ambientalistas, com destaque para a soja, carne, agricultura orgânica e cooperativas que se adaptam ao mercado.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a bancada ruralista deixou de ser o seu maior inimigo no Congresso Nacional. ‘Eles estão cada vez mais focados nos aspectos ambientais e sustentáveis’, declarou o presidente, em entrevista ao podcast PODK Liberados. Esse contexto contradiz o discurso que muitos fazem, que Lula é um petista e que seu governo seria um comunista.
O presidente também fez críticas à equipe econômica, considerando que eles são ‘técnicos’ e ‘muito focados em números’, o que ele acha que não resolve o problema da economia. ‘Eles querem uma economia merecedora do Brasil’, afirmou. Além disso, ele avalia a situação da economia como ‘precaria’, e que o país corre o risco de não poder ‘pagar sua dívida externa’. Lula também deu destaque ao fato de que, em sua opinião, a economia não pode ser tratada como uma ‘ciência exata’, e que resoluções mais ‘práticas’ precisam ser adotadas.
Tendências Agrícolas: Novas Perspectivas para Lula e o Agronegócio
Com o andamento da temporada agrícola, o Brasil vive um momento de reflexão sobre os desafios e oportunidades no setor. Recentemente, o presidente Lula destacou a importância do agronegócio para o país, ressaltando que os agricultores brasileiros são os maiores receptores de recursos financeiros no governo petista. Isso, ele afirma, é um exemplo do entrosamento entre o governo e as cooperativas de crédito, que aumentaram a rentabilidade no campo, como revelado por um estudo recente. Essa parceria tem sido fundamental para o crescimento da agricultura brasileira, com destaque para a produção de soja e carne, que têm sido os principais pilares do mercado.
A presença do petista na liderança do Brasil trouxe mudanças significativas na política agrícola do país, especialmente no que diz respeito à abordagem com o Congresso. Lula destacou a melhoria das relações com a bancada ruralista, além de citar o apoio dos dois senadores presentes à ocasião, ao comentário de que estavam aprovando todas as propostas. Para ele, é normal que algumas propostas sejam rejeitadas, mas esses avanços são um passo importante na direção certa.
Já no tocante às propostas de mercado, o uso da soja e da carne como recursos para o agronegócio é um exemplo paradigmático. Isso se reflete na estrutura das cooperativas de crédito, que passaram a ter um papel fundamental na rentabilidade agrícola. O governo, por sua vez, tem investido em políticas que visam fortalecer as cooperativas, tornando-as ainda mais eficazes em seu papel de intermediadoras de crédito para a agricultura.
Embora o uso da cannabis no agronegócio tenha sido mencionado recentemente, como uma nova frente potencial, o impacto disso ainda é incerto. No entanto, é claro que a planta pode ser aproveitada não apenas para fins medicinais, mas também como uma oportunidade econômica para o setor agrícola. Isso, contudo, ainda depende de estudos e análises mais profundas para definir seu real potencial.
O Mercosul, que já se mostrou disposto a assinar um acordo entre a União Europeia e o Brasil, pode ser um importante parceiro para o setor agrícola brasileiro. A assinatura desse acordo pode trazer benefícios significativos para o agronegócio, como o aumento da exportação de produtos agrícolas para a UE. E, do outro lado, a UE também pode se beneficiar de um acordo que inclua a França, como mencionado por Lula.
Fonte: @ Estadão
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